Já ouviu falar do Transtorno Afetivo Sazonal e dos efeitos que esta mudança de estação e de horário tem nas crianças? Esta síndrome é temporária, mas é normal que as pessoas no geral e nomeadamente crianças apresentem sintomas depressivos. Geralmente, isto explica-se pelo impacto no organismo na redução das horas de sol.
Segundo a Hola e nas palavras da psicóloga Alba Fernandez Zamora, há bastantes sintomas comuns em jovens
- Alterações no sono: Nesta transição as crianças e adolescentes sentem-se mais cansados e desejam dormir mais. Assim, as rotinas matinais tornam-se mais complicadas;
- Perda de interesse pelas atividades: A apatia toma conta das crianças nesta época e até aquelas atividades que antes os motivavam, agora são indiferentes;
- Mudanças de humor: Há alterações de humor que os torna mais irritáveis e mais tristes;
- Perda de motivação para relacionamentos sociais: Ficam mais solitários já que prestam menos atenção a quem os rodeia.
O Transtorno Afetivo Sazonal afeta as crianças no âmbito escolar
Além das questões a nível social e de relações interpessoais, estes comportamentos podem estender-se também ao âmbito escolar, fazendo com que o seu desempenho diminua. Ou seja até estudar pode parecer mais cansativo do que o normal. Isto é justificado porque o transtorno afeta a concentração!
O que fazer para motivá-los?
- Aumente o tempo de exposição das crianças à luz: Faça atividades fora de casa, ao ar livre para ajudar a melhorar o bem-estar físico e emocional;
- Apoiá-los e não julgá-los: Acompanhe as emoções deles sem julgar primeiro. É importante uma atitude aberta ao diálogo para saber como atuar;
- Ajude-os com as tarefas de casa: Ajude-os a organizar as tarefas de forma mais eficaz, ensinando a gerir o tempo;
- Estabeleça uma rotina de sono adequada: É importante que as crianças se deitem e acordem todos os dias no mesmo horário para que a rotina não se perca;
- Motive-os a nível social:. A interação e a participação em atividades sociais são importantes para o aumento do bem-estar das crianças.
Anote: este transtorno normalmente tem uma curta duração no tempo, aproximadamente duas semanas. No entanto, se os sintomas persistirem, seria aconselhável ir a um especialista.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: D.R.
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