Crónica Zulmira
O caso de José Castelo Branco: “O circo… é demais”

Nacional

Na crónica desta semana, Zulmira Garrido comenta o caso incontornável de José Castelo Branco e garante que gostava de voltar a ver Betty Grafstein.

Qua, 08/05/2024 - 16:00

É inevitável continuarmos a falar de José Castelo Branco, na altura em que o país assistiu à sua detenção. Considero que isto está público demais. É certo que o José é uma figura pública e que não há ninguém, atrevo-me a dizer, que não o conheça. Mas o circo mediatico que se montou à volta do caso é demais. Espero honestamente que a justiça não caia no erro, como já aconteceu, de usar estes exemplos para mostrar que funciona. O que se está a passar é grave demais.
Mas vou deixar para a justiça o que lhe pertence – a acusação e a decisão.
Gostava de voltar a ver a Betty bem. Conheço-a há quase 30 anos. Ainda gostava de me voltar a rir com ela. Gostava de saber que ainda vai a tempo de se despedir de Nova Iorque, cidade de que tanto gosta. Gostava e rezo para que o seu fim não seja assim e que não se zangue com um país que sei que ama e onde passou tantos momentos maravilhosos.
E espero que o Guilherme, que vi crescer, tenha a força que lhe conheço desde pequeno para aguentar mais uma provação.
Falemos também de coisas boas. A semana começou com o maior evento de moda do mundo – a MET Gala. Para quem não sabe, este evento serve para angariar fundos para o The Costume Institute, nomeadamente promover as artes. O tema deste ano foi O Jardim do Tempo, um conto do autor britânico de ficção científica JG Ballard (1930-2009). Parabéns mais uma vez a Anna Wintour, a icônica diretora da revista Vogue, pela ousadia a que nos tem habituado.