balanço do ano
Recorde as personalidades que morreram em 2019

Nacional

2019 ficou marcado pelo desaparecimento de várias figuras públicas, como Jô Caneças, Roberto Leal, Eduardo Beauté…

Qui, 26/12/2019 - 17:00

O ano que está a terminar ficou marcado pelo desaparecimento de várias figuras públicas, nacionais e internacionais. 

Logo em janeiro, no dia 21, o jogador argentino Emiliano Sala perdeu a vida num trágico acidente de avião, quando seguia viagem de Nantes para Cardiff, onde era esperado no dia seguinte para treinar num novo clube. No Brasil, Caio Junqueira, ator da série Tropa de Elite, morreu a 23 de janeiro depois de ter ficado gravemente ferido num acidente de automóvel [23 de janeiro]. 

No início de fevereiro, Portugal despediu-se dos atores Octavio de Matos  [3 de fevereiro] e Cremilda Gil [dia 8]. Ainda nesse mês, o Mundo da moda ficou mais pobre com a partida de Karl Lagerfeld, o icónico rosto da Chanel [19 de fevereiro] . A 4 de março, Jô Caneças perdeu a batalha contra o cancro no pâncreas, aos 66 anos, e Luke Perry morreu aos 52 anos depois de sofrer um «acidente vascular cerebral isquémico» [4 de março].

A cantora Dina morreu a 11 de abril, aos 62 anos. A artista, que participou no festival da Eurovisão de 1992 e era autora da música «Amor de Água Fresca, sofria de uma fibrose pulmonar grave e aguardava por um transplante de pulmão. 

O futebolista José Antonio Reyes morreu a 1 de junho, aos 35 anos, num aparatoso acidente de viação. O antigo jogador do Benfica despistou-se, tendo o carro incendiado de seguida. Apenas um dos três ocupantes da viatura sobreviveu.  Dois dias depois, a 3 de junho, Portugal despediu-se de Agustina Bessa-Luís. A escritora morreu de doença prolongada, aos 96 anos. 

A 16 de agosto morreu Alexandre Soares dos Santos. O empresário, que foi presidente da Jerónimo Martins durante mais de 40 anos, tinha 84 anos.
  
A morte de Eduardo Beauté deixou o nosso País em choque a 7 de setembro. O cabeleireiro sofreu uma embolia cerebral fatal quando estava a apenas um dia de abrir um novo salão. Eduardo Beauté era pai de três crianças adotadas, que ficaram ao encargo do ex-marido, Luís Borges. Ainda em setembro, no dia 15, a morte de Roberto Leal foi notícia no Mundo inteiro. O cantor, de 67 anos, lutava contra um cancro de pele há dois anos, mas morreu vítima de uma síndrome de insuficiência hepato-renal.   Milhares de pessoas despediram-se do artista num cortejo fúnebre que encheu as ruas de São Paulo, no Brasil. 

Ainda em setembro, Jacques Chirac, o último grande estadista francês, morreu aos 86 anos [dia 26]. O fundador do CDS Diogo Freitas do Amaral tinha 78 anos quando faleceu, a 3 de outubro. No mesmo mês, a 14, Maria Luísa Champalimaud perdeu a vida aos 76 anos.

A 18 de novembro, José Mário Branco perdeu a vida aos 77 anos. O artista foi um dos mais importantes autores da música portuguesa e um dos maiores nomes da música de intervenção na altura do Estado Novo. 

O apresentador brasileiro Gugu Liberato morreu, aos 60 anos, a 22 de novembro, depois de não resistir aos graves ferimentos provocados por uma queda de mais de quatro metros, na sua casa em Orlando.

Em dezembro, no dia 8, Carlos Amaral Dias, pai de Joana Amaral Diasperdeu a vida duas horas depois de ter ligado para a linha de emergência médica 112. Revoltada, a ex-deputada garantiu que o progenitor foi vítima de «negligência e incompetência». O INEM já abriu um inquérito.

Já Marie Fredriksson, vocalista dos Roxette, morreu aos 61 anos na sequência de uma batalha de 17 anos contra um cancro. [9 de dezembro]

No dia 10, José Lopes, ator que fez carreira no teatro e no cinema, morreu sozinho numa tenda onde vivia, perto da linha de comboio, na zona de Sintra, lançando para o debate público o abandono a que estão sujeitos os artistas no fim de vida. 

 

 

Texto: Ricardina Batista; Fotos: Impala e reprodução redes sociais 

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