Saúde
Pela sua vida, perca peso!

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Faça uma reeducação alimentar eficaz

Sex, 27/02/2015 - 0:00

Em Portugal, o excesso de peso e a obesidade foram alvos de um estudo que revela os números da prevalência nacional para estas duas condições, entre 2003 e 2005. O resultado é preocupante. À data desta pesquisa, mais de 39 por cento dos portugueses tinha excesso de peso e mais de 14 por cento estava obeso, representando um aumento de quatro por cento desde 1998. Apenas cinco anos bastaram para que mais de metade da população portuguesa adulta apresentasse um quadro de excesso de peso, apesar de os números sobre a obesidade terem diminuído dois por cento nas mulheres. 
 
No entanto, se elas ficaram menos obesas, a obesidade masculina aumentou de 12,9 para 15 por cento. Pelo menos no contexto nacional, a prevalência de excesso de peso e obesidade nos homens é consideravelmente superior à das mulheres, sendo de 60,2 contra 47,8 por cento. 
Recordemos que já se passaram dez anos sobre estes dados, mas os permanentes alertas de instituições como a Fundação Portuguesa de Cardiologia para os perigos de um grande perímetro abdominal, ou seja, uma grande barriga, recordam-nos que a realidade não se inverteu e que os portugueses continuam a ter uma alimentação desequilibrada, falta de atividade física e excesso de peso.
 
Nas sociedades ditas de primeiro mundo, entre as quais se incluem os Estados Unidos e a Europa, o aumento do número de obesos é um problema real para os sistemas de saúde, onde se gasta muito dinheiro no tratamento das doenças associadas à obesidade. Além do mais, a obesidade também representa um problema social e laboral, afetando a autoestima e as interações sociais e prejudicando a vida profissional, ou mesmo impedindo de se encontrar um emprego. Se os números, por si só, já são preocupantes, tornam-se quase dramáticos quando são traduzidos no risco cardiovascular que estas pessoas têm, avaliado com base no perímetro da cintura, que é uma medida da quantidade de gordura depositada na região abdominal. Esta gordura acumulada no nosso corpo produz diversas enzimas e reações que são prejudiciais à saúde, principalmente, ao nível cardiovascular, com aumento do risco de sofrer doenças, como o ataque de coração e o acidente vascular cerebral (AVC).
 
Os obesos desenvolvem vários tipos de condições perigosas para a vida, como o mau colesterol elevado, a hipertensão e a diabetes. Nem todas as pessoas encaram a obesidade como um problema estético, mas todas deveriam encará-la como um problema de saúde. Comece hoje mesmo a aumentar a sua esperança de vida procurando um especialista e começando a fazer uma reeducação alimentar eficaz. Se o seu peso está dentro dos parâmetros normais para a sua altura, mas mesmo assim tem aumento do perímetro abdominal, pode cuidar já desse problema recorrendo ao liposhaper, uma tecnologia exclusiva da Clínica do Tempo, para diminuir a barriga e a cintura sem dor, sem anestesia e sem necessidade de tempo de recuperação. 
 
Comer menos e com melhor qualidade é algo que está dependente do nosso controlo e da nossa vontade. Com a ajuda certa, com o acompanhamento de um especialista em nutrição, podemos aprender a comer, a ter uma nova atitude perante os alimentos e tornar-nos mais saudáveis. 
A obesidade é um problema cada vez mais grave e cada vez mais disseminado em todo o mundo, considerado já pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma verdadeira pandemia. Já não chega dizer “pela sua saúde, perca peso”, já é preciso dizer “pela sua vida, perca peso”. Comece hoje a cuidar de si e da sua saúde.
 
Humberto Barbosa (Especialista em Nutrição e Longevidade)

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