Viagens
Como poupar para viajar mais em 2020

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“Como a literatura, o amor e a dor, as viagens são uma bela ocasião para nos encontrarmos com nós próprios”, escrevia Marguerite Yourcenar.

Seg, 23/12/2019 - 12:30

Por sua vez, o chinês Lao-Tsé afirmava que “Uma longa viagem começa com um único passo”. A estas duas frases replicamos com o português Alexandre O’Neill e a sua famosa frase publicitária “Há mar e mar, há ir e voltar”. Extrapolando o seu contexto específico, podemos encontrar nestas três frases outros tantos momentos que quem gosta de viajar conhece bem.

As viagens elevam-nos o espírito, abrem-nos a porta da alma e tal só se consegue dando um passo em diante, a terceira das frases relembram-nos que, para cada partida há um regresso à origem. Porém, para que este jogo se repita tantas vezes quantas aquelas que deseja, um pequeno pormenor se interpõe entre vontade e realidade: o dinheiro.

Venha de viagem connosco. Esta é gratuita e ensina-lhe a poupar para não ficar a ver os outros viajar.

Uma viagem à poupança, para a próxima viagem!

A primeira paragem desta nossa caminhada vê-nos parados em frente ao “monumento do objetivo concreto”. Atentem no rodapé que nos diz que convém priorizar os nossos desejos, definir onde e quando queremos partir dando-nos, assim, um prazo para efetuar as poupanças necessárias.

O próximo destino turístico chama-se, muito a propósito, “evitar gastos desnecessários”. Quando cruzamos a sua entrada é recomendável que se comece a cortar com gastos supérfluos em restaurantes e noitadas, se passe a levar marmita para o emprego e a fazer serões gastronómicos com família e amigos.

Saímos deste local de transporte público em direção a uma pitoresca aldeia onde, para além de descobrir que se comprarmos um bilhete (avião, comboio, navio, etc) ou alugarmos casa com antecedência estaremos a poupar uns cobres, nos é dado a conhecer as maravilhas do financiamento extra através da venda de artigos que já não usamos ou de um part-time.

Esta está a ser, realmente, uma bela viagem. Já vemos o espanto percorrer-lhe o rosto a cada curva da estrada, mas há mais para ver. Nesta volta pelo país da Poupança não há lugar para a solidão. Aqui a partilha é aconselhada, não há nada mais belo do que partilhar a beleza que se experiencia ao descobrir uma terra estranha.

Aproximamo-nos do fim, mas não sem antes visitar alguns dos mais famosos lugares deste útil país. Um deles responde pelo nome de “racionalizar o dinheiro”. Neste lugar emblemático, as pessoas fazem um exaustivo estudo dos preços dos produtos que querem comprar, procuram promoções, regateiam se necessário e só saem de casa com o dinheiro suficiente para aquilo que se propõem adquirir.

E não é tudo. Neste pedaço de terra abençoado, o mealheiro tornou-se ídolo de milhares. Todas as semanas, religiosamente, cada um dos seus habitantes deposita uma quantia na boca deste ícone na esperança da multiplicação das poupanças. Rezam os textos de antanho que, quanto maior a oferenda, maior será a recompensa final e a verdade é que a realidade tem tratado de o comprovar repetidamente ao longo das décadas.

Crédito consolidado: o melhor ficou para o fim

A viagem está a terminar, mas guardamos o melhor para o fim. Na praça principal da capital encontra-se uma enorme estátua de um visionário homem que, no maior dos tormentos, devolveu o sorriso às populações deste país. Baptizado como “crédito consolidado Unibanco”, ele trouxe de volta a prosperidade a um lugar onde se contavam os trocos.

Para se perceber como o conseguiu, somos convidados a ligarmo-nos ao website que guarda a sua história e lá percebemos, que com a ajuda do seu fiel parceiro “simulador de crédito consolidado” disponibilizou à população uma forma de calcular os valores e os prazos que lhes extinguisse a carência.

De acordo com o que podemos perceber pela observação da infografia, os valores disponíveis variavam entre os €5.000 e os €50.000 (TAN desde 9,85% e TAEG de 13,4%) com um prazo de pagamento que ia dos 24 até aos 120 meses.

A oferenda foi grande, mas o povo nem teve tempo de desconfiar pois o nobre homem de pronto proferiu as palavras que ainda hoje ecoam pelos cantos e recantos do país Poupança: “Proteção de Crédito Consolidado. Esta era a garantia de que o pagamento de um capital em caso de morte da pessoa segura, desemprego involuntário ou no caso de verificação de sinistro relativo às coberturas complementares de invalidez estaria assegurado e nada havia a temer.

Dado o relato, podemos estar a pensar que os céus se abririam e dele descesse um clarão de luz beatífica. Tal não aconteceu. Conquistada pelo homem imortalizado na estátua agora diante de nós, a população realizou a sua simulação de crédito consolidado e, em menos de 5 minutos, estava a entregar-lhe o seu simples formulário de pedido de crédito.

Entusiasmamo-nos, mas se viajar nos serve de alimento para a alma, guardar e aplicar os ensinamentos que esta sui generis “viagem” ao país Poupança nos proporcionou é garantia que, na volta, a ida estará mais próxima.

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