Vanessa Oliveira
VANESSA OLIVEIRA soma sucessos na SIC e “arrasa” com a sua beleza

Famosos

“Não tenho sonhos, quero é trabalhar”
Aos 29 anos, Vanessa Oliveira vive um momento intenso a nível profissional, com a SIC a solicitála para diversos programas. Agradecida ao canal, pela aposta que tem feito no seu trabalho, a apresentadora e modelo não se sente a nova “menina bonita” de Carnaxide.

Sáb, 14/08/2010 - 23:00

Aos 29 anos, Vanessa Oliveira vive um momento intenso a nível profissional, com a SIC a solicitá-la para diversos programas. Agradecida ao canal, pela aposta que tem feito no seu trabalho, a apresentadora e modelo não se sente a nova "menina bonita" de Carnaxide. Porém, depois desta sessão fotográfica exclusiva para a VIP, as opiniões podem mudar. Com uma agenda profissional muito preenchida, resta-lhe pouco tempo para os assuntos do coração. Solteira – acabou recentemente uma relação de longa data –, pede que não lhe inventem romances até porque não tem por hábito escondê-los: “Quando tiver um namorado, serei a primeira a dizê–lo”. Cotada entre as mais sexy de Portugal no concurso do Correio da Manhã, pretendentes não lhe faltam. Numa conversa pautada pela boa disposição, fala, entre outras coisas, sobre o desejo de ser mãe. Diz também que não está apaixonada, mas que tudo pode mudar, seja dentro de um mês, seja daqui a dois anos. Afinal, o amor não se procura, encontra-se.

VIP – Está a apresentar o programa À Procura de Um Sonho. Como está a correr?
Está a correr muito bem. Actualmente, estamos em gravações, pois só a última gala será em directo. Temos um grupo de miúdos com muita atitude e miúdas muito giras. Neste programa, as pessoas vão encontrar muita animação, nervos "à flor da pele" e algumas lágrimas. É um programa que vai tocar as pessoas.

Revê-se nos concorrentes?
Sim, completamente. O meu início na moda também foi num concurso. Sei o que eles sentem e isso fez com que estivesse mais próxima dos concorrentes. Como já lá vão 12 anos, torna-se fácil dar-lhes conselhos e acalmá-los. Penso que este foi um dos motivos que levou o Nuno Santos a escolher-me, tal como o Pedro Guedes, para apresentar o concurso. O maior e o melhor conselho que posso dar aos concorrentes é: Aprendam a ouvir "não".

Como lidava com o "não" no início da carreira?
Vou dar um exemplo de algo que nunca esqueci. O Filipe Canto e Castro, que tem uma empresa de castings, disse-me uma vez: "Sabes por que é que ganhas tantos castings? Porque não vens para aqui com a 'gana' de ganhar. Estás descontraída e fazes aquilo que pedimos melhor. Confesso que, uma vez, contabilizei 100 castings e só ganhei dois. Não falhava um a não ser quando tinha exames da faculdade e nunca ficava stressada. Mentalizei-me, desde o início ,que iria ouvir muitas vezes a palavra "não".

Este projecto significa um adeus ao Fama Show e uma aposta maior em programas deste género?
Não! Enquanto me deixarem, quero continuar no Fama.

Mesmo que tenha outros projectos?
Sim. Vou tentar manter-me sempre no Fama. É um programa que me dá um prazer enorme fazer. Enquanto os directores me deixarem, continuarei no Fama.

O que gostava de fazer depois de À Procura de Um Sonho?
Não tenho qualquer tipo de expectativas. Esforço-me para conseguir fazer vários formatos. Nunca pedi nada e tenho feito coisas das quais gostei imenso. O que vier é sempre bom. Não tenho expectativas nem sonhos, quero é trabalhar. Tenho construído a minha carreira devagarinho, a aprender e é isso que quero.

Na apresentação deste concurso, Nuno Santos teceu-lhe rasgados elogios…
Fiquei orgulhosa. O Nuno sabe quais são as pessoas que trabalham. O facto de falar bem de mim é um orgulho muito grande.


Estas palavras fazem com que seja uma das grandes apostas da SIC?
Não gosto de falar em apostas. Antes, faz com que sinta que estão a dar-me uma maior responsabilidade, o que me obriga a trabalhar cada vez mais. Aplico-me cada vez mais para não os desiludir.

Nunca caiu na tentação de pensar que já tinha alcançado o sucesso e que o mais difícil já estava feito?
Nem pensar. Sei o que tenho vindo a desenvolver, mas ainda sou muito pequenina e tenho muito a aprender. Não tenho vergonha alguma de dizer “não sei como é que se faz” ou “explica-me como é que queres que eu faça isso”. É assim que aprendemos e nos desenvolvemos.

Já foi aliciada para mudar de estação?
Não. Estou bem e visto a camisola da estação em que trabalho. Acredito no destino e, se estou aqui, é porque assim tem de ser. Se, um dia mais tarde, tiver de mudar, sem qualquer rancor, é porque terá de ser.

Apostar na representação faz parte dos seus planos?
Tive uma pequena experiência na Floribella, enquanto jornalista, e senti-me bastante insegura. Estava tão nervosa que pensei que aquilo não era para mim (risos).

Além da televisão, continua a fazer vários trabalhos em moda. É um capricho?
Tenho três paixões na vida: a minha família, a televisão e a moda. Comecei na moda e, enquanto puder conciliar, irei continuar a fazê-lo, com todo o gosto.

É muito vaidosa?
No dia-a-dia sou o mais prática que se pode imaginar, até porque tenho um grande problema com as manhãs (risos). O meu despertar só acaba depois do pequeno-
-almoço, o que não quer dizer que não seja vaidosa, mas sou muito prática.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: José Manuel Marques 

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