Tony Carreira
Lamenta “preconceito” das rádios nacionais: “Já magoou, mas agora já não”

Nacional

Tony Carreira marcou presença no Dois às 10 e acabou por lamentar o “preconceito” das rádios nacionais. “As minhas músicas não tocam em lado nenhum”, afirmou.

Ter, 05/07/2022 - 20:45

Tony Carreira lançou uma nova música – Lisboa – e acabou por comentar que as suas canções não passam nas maiores rádios nacionais. De seguida, o música, de 58 anos, lamenta, assim, o preconceito que ainda existe. “As minhas músicas não tocam em lado nenhum. Há um preconceito, naturalmente, e que eu tenho a noção que é para a vida”, contou o artista a Cláudio Ramos e Maria Botelho Moniz no programa Dois às 10, emitido nesta segunda-feira, 4 de julho.

“Já magoou, mas agora já não. Claro que gostaria mais que tocassem, mas não tocando já não me incomoda assim tanto, porque já me habituei à ideia e, no fundo, não impede nada de acontecer, porque tenho um público extraordinário”, frisou ainda.

Tony Carreira arrasa Justiça por atrasos na investigação da morte da filha Sara Carreira

Na mesma conversa, Tony, acabou por falar também sobre o processo que investiga a morte da filhaSara Carreira, vítima de um acidente de viação a 5 de dezembro de 2020.

“A nossa justiça também é a miséria que é. Por exemplo, estou há dois anos a tentar saber o que aconteceu à minha filha. Portanto, a nossa justiça é isto”, disse, levando Cláudio Ramos a questionar: “Como é que tu vives estes dois anos à espera que alguém te dê uma resposta?”

“Atualmente, muito mal, porque é uma guerra interna entre a Procuradora e a Juíza em que elas não estão de acordo, mas, não estando de acordo, está aqui um pai que não sabe ainda o que aconteceu. Eu cruzo-me com pessoas que me dizem que estão há dez anos com esta situação. E a nossa justiça é isto. Eu pergunto se a própria justiça acha que isto é normal”, afirmou Tony Carreira, acrescentando ainda: “A única coisa que eu quero saber, não quero culpados não quero nada, a única coisa que eu quero saber e exijo saber, como pai, é o que aconteceu. Porque culpar alguém, para mim, já não resolve absolutamente nada”.

Texto: Márcia Alves com Patrícia Correia Branco

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