Cláudia Jacques E Max Oliveira
“Somos sempre a prioridade um do outro”

Famosos

Juntos há um ano, Cláudia Jacques e Max Oliveira
querem casar e explicam que vivem um para o outro

Qui, 20/06/2013 - 23:00

São um dos casais de Santo António, ou não se tivessem conhecido o ano passado no arraial deste popular santo de Lisboa, no Hotel Tryp Oriente. Cláudia Jacques, 48 anos, e Max Oliveira, 34, apaixonaram-se apesar da diferença de idades, que confessam não os incomodar. Juntos há um ano, a relações-públicas e o bailarino fazem um balanço muito feliz do namoro e até já pensam em casar.

Os planos para trocarem alianças está apenas dependente da disponibilidade das agendas profissionais de cada um. Com um verão que promete ser muito animado em termos profissionais, o casal espera conseguir subir ao altar em 2014. Para trás fica o desejo de serem pais. Cláudia Jacques é mãe de Mafalda e Carolina, de 17 e 13 anos, respetivamente, e o namorado da relações-públicas já conquistou as meninas, que dão um aval muito positivo a esta relação.

VIP – Namoram há um ano. Que balanço fazem da relação?
Cláudia Jacques – O balanço não podia ser mais positivo. Foi um ano de muita felicidade e cumplicidade.

Max Oliveira – O balanço que faço é: quero mais anos como este, ao lado da Cláudia! Ambos trabalham bastante.

Como se mantém a paixão acesa, nessas circunstâncias?
CJ – O que sentimos um pelo outro, e o prazer que temos quando estamos juntos, é suficiente para manter a chama bem acesa. De qualquer maneira, tentamos combinar sempre a nossa agenda, de forma a estarmos o máximo de tempo juntos e fazemos questão de nos acompanharmos em tudo o que nos é possível. Ajudamo-nos bastante a nível profissional e partilhamos tudo. Somos sempre a prioridade um do outro.

MO – Realmente, confesso que é difícil estarmos afastados, mesmo que entenda que é por motivos profissionais. Contudo, esforçamo- nos por fazer coincidir as nossas agendas e estarmos juntos o máximo de tempo. Quando estou afastado, em trabalho ou em competição, dou o meu melhor, pensando nas boas notícias que posso levar para casa, para deixar a minha mulher cheia de orgulho. Ela é uma das minhas motivações mais fortes para o sucesso.

São os maiores fãs um do outro?
CJ – Sim, sem dúvida.

MO – Quando a conheci, disse-lhe: “Um dia, vou ser o teu número um.”

CJ – E conseguiu, em tudo!

São românticos? Qual dos dois é mais romântico e como o demonstram?

CJ – Sim, somos, mas o Max é mais. Surpreende-me muitas vezes, é muito criativo.

MO – Sou mais, sim, mas a Cláudia é muito carinhosa, dá-me muito mimo. Eu adoro (risos)!

Comemoram um ano de namoro no princípio do mês, no Arraial do Hotel Tryp Oriente. O que recordam da noite em que se conheceram?
CJ – Tivemos a sorte de, no fim da festa, o diretor do Hotel Tryp Oriente, o Paulo Sass etti, que é meu amigo de longa data, nos ter apresentado. Recordo-me bem do olhar e do sorriso do Max…

MO – Lembro-me que fui lá fazer um show com o meu grupo, Momentum Crew. Fomos fazer uma substituição de última hora. Foi como se a vida me levasse a conhecer a mulher que eu vira num evento, uns meses antes, e que, sem eu saber quem era, achava absolutamente linda e com muita classe. No final, o nosso “padrinho”, que agora é amigo comum, acabou por nos apresentar… e pronto, fiquei hipnotizado com o sorriso dela, o mais lindo do planeta! Até hoje!

Foi amor à primeira vista?
CJ – Não, foi à segunda vista.

MO – Eu já lhe tinha achado graça antes de a conhecer, por isso, foi antes da primeira vista… (risos).

O que os encantou um no outro?
CJ – Tudo! A primeira conversa foi decisiva. A descoberta da personalidade do Max e as suas intenções tão seguras e sérias em relação a mim deram-me muita confiança. A descoberta do talento e da sua profissão encantaram- me e são motivo da minha admiração e orgulho. O seu aspecto físico, é claro, também teve muito peso. A acrescentar a isto… tudo é muito fácil entre nós.

MO – São todas as características próprias da Cláudia, que a distinguem e que me fascinam de forma constante. Gosto de ser sincero, por isso, tenho de mencionar que me encantei muito com a beleza dela e com os atributos físicos evidentes. Sinto-me muito atraído, sempre. A Cláudia tem um brilho e uma luz que se sente e que adoro presenciar.

O que vos surpreendeu mais, depois de se terem conhecido?
CJ – A quantidade de gostos que temos em comum e a forma de estar na vida. Coisas como, por exemplo, a alimentação, o desporto, a arte, o gosto e respeito pela natureza, etc. E também a paciência, a calma e a dedicação que o Max tem por mim.

MO – Faço minhas as palavras da Cláudia, embora queira acrescentar o sentido de responsabilidade e a maturidade dela. A Cláudia é tudo menos fútil, coisa que eu abomino. Como era um dos meus receios, adorei perceber que ela é uma pessoa equilibrada, muito útil, que se esforça e trabalha. Somos um casal de gladiadores contemporâneos, dedicados a fazer o melhor para triunfar nas nossas profissões. Adoro estar ao lado de uma guerreira destemida. A vida é uma batalha, há que saber lidar com isso e a Cláudia é a pessoa certa.

Quem deu o primeiro passo para começar a relação?
CJ – O Max.
MO – A Cláudia é que tem a culpa! No pequeno- almoço do dia a seguir à festa, ela olhou para mim de uma forma que quase não comi e parti os pratos (risos). O olhar dela não me permitiu ficar indiferente, nem permanecer sem reação e tive de dar o primeiro passo. Afinal sou o homem e gosto de dar um bom passo na direção certa.

O Max também já conquistou as suas filhas, Cláudia?
CJ – Já. Eles os três têm uma boa relação. As minhas filhas têm uma forma muito saudável de lidar com ele.

O Max sonha ser pai ou a relação que tem com as filhas da Cláudia colmata esse desejo?
MO – Sempre desejei ser pai, mas a minha vida profissional nómada nunca o permitiu e agora cada vez menos, devido ao sucesso dos meus projetos atuais. As filhas da Cláudia não são as minhas, mas gosto muito delas e desejo o melhor para elas. Têm uma diferença de idades de 14 anos.

Conseguem notar isso na relação ou, pelo contrário, não o sentem?
CJ – A nossa diferença de idades não se nota em nada. Aliás, nem nos lembramos disso. A idade é tão relativa… para mim, não passa de um número. A real idade tem a ver com o percurso de vida, com o temperamento, com a forma de estar e pensar. Acho que, atualmente, este assunto já não é um tabu.

MO – Sim, noto muito! É incrível namorar com uma mulher que, no B.I., é mais velha do que eu, mas que, na vida, é em tudo mais nova. É um fenómeno com que vou ter de aprender a lidar, porque, afinal, os olhos dos homens ainda mais novos do que eu também a cobiçam… Aiiiiii, a minha vida (risos)! Falando de forma mais séria, se fosse eu mais velho do que a Cláudia, e tivéssemos a mesma diferença de idades, será que isso seria assunto? Duvido! A minha sincera opinião é que se trata de um assunto meramente machista.

Já sentiram preconceito da parte das pessoas por causa da diferença de idades?
CJ – Sim, mas apenas em comentários nas redes sociais da Internet. Não é nada que nos afete. Não ligo, pura e simplesmente. A inveja e as ideias castradoras ainda estão muito patentes na nossa cultura.

MO – Não quero saber de pessoas preconceituosas. Curiosamente, vivemos num país maravilhoso, onde o preconceito ainda é líder e está muito enraizado.

Falam em casar. Cláudia, para si trocar alianças é um sonho?
CJ – Sim, trocar alianças com o Max é um sonho que vamos realizar. Já falámos disso várias vezes e gostávamos muito. Mas acho que este ano não dá. O Max está com o espetáculo no casino de Espinho, no verão, vai estar no Algarve e em Chaves e, depois disso, tem outros projetos. Até ao fim do ano não vai dar.

Como imagina esse dia? Vê-se a casar numa igreja, de branco?
CJ – Temos várias ideias, mas ainda não optámos, nem sabemos exatamente quando será.

Profissionalmente, para quando um projeto a dois?
CJ – Já temos sido solicitados para fazermos trabalhos em conjunto. Neste momento, o espetáculo do Max, PortVcale, em cena nos Casinos do grupo Solverde, tem uma das dez músicas que compus e que vão fazer parte do CD que tenho em projeto, com o Ricardo Soares, da Soundtrap.

MO – Quero pisar o palco com a Cláudia. Não sei como a vou convencer, mas estou determinado a conseguir isso. O projeto PortVcale já tem uma música dela. Agora, só falta ela inter-pretá-la e eu coreografá-la. Seria lindo! Quem sabe, num futuro próximo… Gosto muito de trabalhar com a Cláudia, nas pequenas solicitações e experiências que temos tido.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Romão Correia

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