Sandra Celas
“Às vezes, preciso de baixar a adrenalina”

Nacional

A atriz fala sobre a sua relação com a Natureza, numa altura em que grava um novo disco

Seg, 07/11/2016 - 15:55

Este ano, a 22.ª edição do CineEco, um festival que tem na temática do ambiente o seu fio condutor, recebeu uma convidada muito especial. Sandra Celas marcou presença neste evento, e ainda deu uma ajuda na apresentação do mesmo.

 

Apaixonada pela representação, a atriz, de 41 anos, viajou assim até Seia, na Serra da Estrela, onde conseguiu aliar esta sua grande paixão com as questões ecológicas, às quais dá também muita importância.

 

Mulher atenta às boas energias que a Natureza fornece, ela mesma escolheu ser fotografada na área verdejante do Centro de Investigação da Serra da Estrela, que ficou a conhecer. Aliás, a própria confessa que é na Natureza que encontra o seu grande equilíbrio. O verde é a sua cor preferida, e ela só sabe desenhar uma coisa: árvores!

 

Por isso, e apesar de viver em Lisboa, faz questão de viajar para se encontrar com a terra. Fá-lo quase sempre na companhia da filha, Miranda, de sete anos, que também já se mostra muito preocupada com as questões ambientais.

 

A dar corpo a Mara na novela da SIC, Rainha das Flores, Sandra Celas divide-se neste momento entre a família, a representação e a música. “O meu disco vai ser lançado em breve, e grande parte das músicas são escritas por mim”, adianta-nos a vocalista dos MurMur.

 

Sandra, que se estreou em televisão em 2002, na novela O Olhar da Serpente, também já trabalhou como jornalista, entre 1998 e 2001, na CNL e na SIC Notícias. Foi precisamente a fazer de jornalista que ficou muito marcada na memória dos portugueses, quando interpretou Júlia, na série Inspetor Max. Uma série que deverá ter agora uma sequela, mas onde a presença de Sandra Celas ainda não está confirmada.

 

VIP – Como foi ter sido convidada para o CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambientalista, que decorreu em Seia?

Sandra Celas – Foi uma grande honra. Sempre achei muito interessante esta iniciativa, que já existe há 22 anos. Este ano, finalmente, consegui aceitar o convite para estar presente. Além de ser sobre cinema documental, o facto de haver esta componente ecológica ainda o torna mais especial. Penso que é uma iniciativa muito atual e pertinente. É um evento único em Portugal, que associa duas coisas muito interessantes.

 

Conseguiu ver alguns dos documentários?

Sim. Consegui ver dois, e marcaram-me imenso. Um era sobre a água da Amazónia, e o outro sobre um rapaz no Nepal que faz agricultura só com combustíveis fósseis. Sou muito sensível a ambas as questões. E faz muito sentido juntar estes dois conceitos.

 

Depois, acabou por ser convidada para coapresentar este certame…

Sim, fui desafiada à última hora, mas acho que correu bem. Já tinha apresentado outros eventos, e foi bom, o ambiente era informal.

 

Para participar neste festival teve de se deslocar a Seia. Já conhecia a Serra da Estrela?

Já conhecia. Gosto muito, e vou lá muitas vezes. Não conhecia era o Centro de Investigação da Serra da Estrela, e adorei. Ainda por cima apanhei esta época de outono, que é a minha estação do ano favorita.

 

Leia a entrevista na íntegra na versão em papel da sua revista VIP n.º 1008, já nas bancas

 

Texto: Ana Gomes Oliveira; Fotos: JCB

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