Natal
Saiba que profissões não param na quadra natalícia

Nacional

Há profissões que não deixam de trabalhar na época festiva para que se mantenha tudo em funcionamento. Saiba quais são!

Dom, 25/12/2022 - 16:30

Há profissões que não têm descanso, mesmo em dias de reunião familiar. O Natal e o Ano Novo são algumas das datas mais importantes do calendário português mas, ainda assim, nem todos os profissionais, independentemente da área, param nestes dias.

Médicos, enfermeiros e polícias estão entre os que não descansam nos referidos feriados. Mas não são os únicos. Existem muitas profissões que não podem parar a execução dos seus serviços. Isto de modo a que a sociedade se mantenha em ação e de forma organizada.

Percorra a galeria e fique a saber que profissões que não param no Natal nem no Ano Novo.

Comeu bacalhau? E sabe porque é assim há tantos anos?

Manda a tradição que o bacalhau cozido com batatas e couves – tudo regado com um bom fio de azeite – seja o rei da mesa ao jantar do dia 24 de dezembro. Tirando o polvo, que chega às mesas em Trás-os-Montes e Alto Douro, este peixe é definitivamente a opção na maioria do território português para a Consoada.

Mas nada é por acaso e há uma razão para que assim seja. Essa razão remonta ao século XVI. Nesta época, era cumprido um período religioso de abstinência de carne, que terminava à meia-noite de dia 24 de dezembro. Por ser um peixe seco e que, por isso, exige menor conservação, o bacalhau era o eleito para a maioria das cozinhas.

Com o avançar dos anos, esse jejum deixou de ser cumprido, mas a tradição de se comer bacalhau manteve-se. “Impôs-se porque chegava ao interior do país. A carne significava o pecado, a luxúria e, portanto, a véspera de Natal era também um dia de purificação até à meia-noite”, explica José Manuel Sobral. O autor de vários estudos sobre a relação entre o bacalhau e os portugueses acrescenta que o que começou por ser “penitência transformou-se em prazer”.

O primeiro prato de carne era, assim, consumido quando as famílias chegavam a casa da Missa do Galo.

Texto: Márcia Alves; Fotos: D.R.

 

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