Rosa Grilo e amante vão ser julgados por 3 juízes e 4 jurados
A mesma medida foi utilizada nos casos «Joana» e «Rei Gob»

Nacional

Quatro eleitores da comarca de Vila Franca de Xira irão ser chamados a tribunal para ajudar a deliberar a sentença de Rosa Grilo e António Joaquim.

Ter, 26/03/2019 - 17:40

Rosa Grilo e o amante António Joaquim foram acusados formalmente do homicídio do triatleta Luís Grilo, marido da arguida, pelo Ministério Público esta segunda-feira, dia 25 de março. Para além da acusação, o Ministério Público quer que o caso não seja só apreciado do ponto de vista jurídico, mas também à luz da experiência comum. Ou seja, a culpa da viúva e do oficial de justiça ficarão nas mãos de três juízes que contarão com a deliberação de quatro jurados. Assim, irá se determinar se Rosa Grilo e António Joaquim, foram coautores do homicídio de Luís Grilo.

Este requerimento acontece devido ao facto de no processo não haver prova científica que coloque o amante no local do crime, para além da arguida garantir que António Joaquim nada tem que ver com o assassinato. Posto isto, a procuradora, que deduziu a acusação ontem, pediu ao tribunal que sejam chamados quatro eleitores da comarca de Vila Franca de Xira para fazerem parte do julgamento.

Apesar de rara e excepcional, esta medida já foi utilizada em casos como o de Joana, a menina de oito anos que desapareceu em Portimão e cujo o corpo nunca foi encontrado, e no julgamento do Rei Gob, o homem que foi condenado por matar três pessoas mas cujos cadáveres também nunca foram descobertos.

Em acréscimo, a representante do Ministério Público pediu também que Rosa Grilo fosse considerada indigna da herança do marido e pagasse, juntamente com o amante, uma indemnização ao filho. A acusação ainda exige que deve ser nomeado um curador para gerir os bens do menor até que este seja maior de idade. O único filho do casal irá receber cerca de 400 mil euros de seguros de vida feitos pelo pai.

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