Rita Pereira
Adeus, tranças! Depois da polémica, a atriz surge com novo visual

Nacional

Depois de ter sido acusada de apropriação cultural por usar tranças africanas, Rita Pereira surgiu com um novo visual. Ora veja!

Sex, 22/07/2022 - 21:30

Rita Pereira disse adeus às tranças que tanta polémica geraram ao longa da última semana. O penteado tradicional africano foi adotado pela atriz para se despedir da personagem Maria, que interpreta na novela “Quero É Viver” e cujas gravações já terminaram, mas Rita acabou por ser acusada de “apropriação cultural”.

Esta sexta-feira, a atriz disse-lhe adeus às suas “twists lindas” e tem agora cabelo mais curto. Nas redes sociais, a artista, de 40 anos, mostrou o resultado final.

A atriz, que tem estado de férias no Algarve com o namorado, Guillaume Lalung, o filho, Oliver, e o entedado, Luan, marcará presença amanhã, 23 de julho, à noite na festa de verão que a TVI vai realizar no Vilamoura Night Village.

Veja o vídeo na nossa galeria e abaixo.

 

Rita Pereira: “São 18 anos a ‘chegar-me à frente’no que diz respeito ao racismo”

Dias depois de ter sido criticada por ter usado tranças, Rita Pereira respondeu com uma longa declaração partilhada nas redes sociais, através da qual frisou “respeitar, admirar e honrar a cultura africana” e sublinhou ser “uma ativista em relação ao racismo”.

“Desde que me conheço como gente que sou contra a desigualdade, a segregação racial, a discriminação social, o racismo. Desse que faço televisão que me manifesto contra o mesmo publicamente. São 18 anos a ‘chegar-me à frente’ no que diz respeito ao racismo”, começou por dizer, acrescentando ter sido “das primeiras pessoas (não afro descendente) a falar de racismo em televisão, sem medo do que isso implicaria”. “Não sou eu, uma branca privilegiada, que devo falar sobre isto, mas tendo consciência plena deste privilégio e da influência que tenho no meu país, não posso ficar calada, deixando que me apontem o dedo como ‘desinformada'”, continuou.

Na sua declaração, que pode ler aqui na íntegra, Rita adiantou que “apropriação cultural é, entre outras coisas, usar algo da cultura de um povo sem o valorizar”. “Acham mesmo que eu, perante toda a minha história, estou a desrespeitar, desvalorizar ou a apoderar-me da cultura africana? O facto de eu usar tranças ou twists é no meu ver uma valorização, admiração, respeito e acima de tudo parte da globalização. Espero que esta polémica tenha ajudado pelo menos a trazer à praça pública esta questão da cultura capilar para que seja aceite em qualquer lugar, qualquer empresa, qualquer comunidade”, rematou.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos e vídeo: Reprodução Instagram

 

 

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