Príncipe Harry e Meghan Markle
Não são os tutores legais do filho, Archie

Realeza

Parece difícil de acreditar, mas é verdade. Harry e Meghan não são os tutores legais do filho, Archie, e tudo por causa de uma lei real do século XVIII

Seg, 13/05/2019 - 8:04

O príncipe Harry e a mulher, Meghan Markle, foram pais de um menino há exatamente uma semana. Archie veio ao mundo no dia 6 de maio. Contudo, os duques de Sussex não são os tutores legais do filho devido a uma lei real do século XVIII, criada pelo rei George I.

De acordo com essa mesma lei, é a rainha Isabel II que tem a custódia do bebé real. A monarca do Reino Unido é também a tutora legal dos filhos de William e Kate, duques de Cambridge. Isabel II é a máxima responsável pela educação de todos os netos e bisnetos, mas costuma ter sempre em atenção a opinião dos pais. Contudo, já aconteceram situações em que Isabel II foi contra a vontade dos progenitores. Pouco tempo antes da princesa Diana morrer, a monarca impediu que Lady Di viajasse para a Austrália com os filhos. Foi também ela que decidiu o regime de visitas quando Diana se divorciou do príncipe Carlos.

Este domingo, dia 12 de maio, assinalou-se o Dia da Mãe em vários países, nomeadamente nos Estados Unidos, nacionalidade de Meghan Markle. A duquesa viveu, por isso, o primeiro Dia da Mãe depois de dar à luz e fez questão de assinalar a data com uma nova foto do filho.

A história do nome Archie Harrison Mountbatten-Windsor

Segundo o LiveScience, em 2017, Archie foi o décimo oitavo nome mais popular dos bebés de Inglaterra (com 2803 recém-nascidos do sexo masculino chamados Archie) e o 1182º preferido para bebés nos Estados Unidos, onde nasceu Meghan Markle.

Archie, que é de origem inglesa ou escocesa, significa, «genuíno», «ousado» e «corajoso». 
 
Harrison é o segundo nome próprio do novo bebé real e, sendo também de origem inglesa, é uma aglutinação de «Harry» e «son», a tradução literal de «filho de Harry». Nos EUA é um nome bastante comum e a familiarização de Meghan pelo nome, assim como o significado afetivo terão determinado a escolha final.

Já «Mountbatten-Windsor» é o apelido oficial da família real, desde 1960, altura em que a rainha Isabel II  e o príncipe Filipe decidiram unir o nome das duas famílias. Porém, não foi permitido ao casal batizar os seus dois descendentes, o príncipe Carlos e a princesa Ana, com o apelido. À data, o duque de Edimburgo terá lamentado que os seus filhos não teriam o seu nome. Assim, a escolha deste apelido pelos duques de Sussex terá sido uma espécie de homenagem ao príncipe consorte.

 

Texto: Ricardina Batista com redação Win; Fotos: Reuters e reprodução redes sociais  

 

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