A Princesa Diana é um tema nesta semana sobre o qual não se pode passar em branco: incontornável. A primeira mulher do agora rei Carlos III morreu a 31 de agosto de 1997, aos 36 anos, após um acidente de carro, em Paris.
Lady Di, como é carinhosamente tratada, estava contudo a viver um período conturbado na relação com o então príncipe de Gales, tendo levado mesmo ao divórcio. Mas será que foi a mulher que todos dizem ser?
No V+ Fama, Adriano Silva Martins garantiu: “Nem tudo são rosas e se Diana foi amada pelo povo… quem a conheceu de perto fez um retrato mais sombrio. Será então Vítima ou manipuladora?” Raquel Costa, diretora da Magg, respondeu de seguida: “Ambas. Passado 30 anos, eu acho que conseguimos ter um retrato mais humanizado. Ela manipulava a imprensa, leva-nos a querer que ela sabia o jogo que estava a jogar. E ela soube conjugar o seu papel de mãe …”, começou por dizer.
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Sobre o papel de mãe, recordou a entrevista dada por Lady Di, como é carinhosamente tratada, em 1995, quando Harry tinha apenas 9 anos e William tinha completado os 13 e estava já no colégio interno. “Um adolescente – o William- foi informado de que a mãe estava na televisão, perante milhões de pessoas, perante o país do qual ele ia ser rei, a falar da vida íntima, das amantes do pai e dos amantes dela. Acho que houve um momento da insegurança, de deslumbramento, de paixão temporária dos tablóides porque todos tomaram o lado dela na separação. A situação saiu-lhe do próprio controlo e ela deixou que o seu ego fosse maior do que a sua racionalidade.”
A visão dos filhos: William e Harry
Muito se tem falado e, por isso, muitos rumores têm surgido dos traumas de William e Harry após as entrevistas que a mãe deu, após a traição do pai com Camilla Parker Bowles, e, num aspecto superior, a morte da mãe. Mas de que forma veem eles a Princesa Diana?
“O William tem uma versão mais racional e concreta de quem foi a mãe e isso vê-se no livro de memórias do Harry. É uma versão muito romantizada da mãe. Ele continua a acreditar que é um ídolo, mas é uma coisa muito idealizada”, descreveu. Além disso, garantiu que Harry tem muito presente a mãe e que vive ‘numa bolha’: “Há sempre uma reação. Tudo o que eles fazem ou é a imitar a Família Real ou é em reação à Família, como é o caso de livros e documentários”.
António Leal e Silva também deu a sua opinião: “Eu não acho nada de bom tom, uma mãe com um filho pré-adolescente a namorar ou a viver…’vícios privados, virtudes públicas’. A Diana tinha que ter um comportamento exemplar.” Tanto Adriano como Guilherme Castelo Branco concordaram: “Sentiu-se traída, foi o ego… falou mais alto”.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Shutterstock
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