Continua a haver noites mal dormidas e choros incompreendidos, mas a verdade é que para Pimpinha Jardim e Francisco Spínola – que já são pais de Francisco, de três anos, e que há mês e meio foram pais de Raul – agora tudo é mais fácil. “Está a ser um bocadinho diferente. No primeiro, uma pessoa não sabe ao que vai, é uma surpresa. No segundo, é mais previsível, apesar de ser cansativo. Mas, no fundo, acaba por ser gratificante”, diz Pimpinha, que só se queixa de andar a “descansar pouco”.
O pai, Francisco Spínola, concorda com a mulher. “O segundo filho é mais fácil. Já estamos mais velhos, a nossa maneira de lidar com os bebés é diferente. Acho que a ansiedade que os pais passam ao primeiro filho o torna mais irrequieto. O Raul é mais calmo do que o Francisco”, explica o surfista, que foi um dos organizadores do EDP Cascais Girls Pro, prova do circuito internacional de surf feminino, onde trabalhou com Pimpinha. “Temos conseguido conciliar tudo. A Catarina também trabalha connosco, mas nós temos o apoio da nossa família com os meninos. Estamos numa fase de muito trabalho e, apesar de ser muito exigente, temos de aproveitar”, solta Francisco.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Helena Morais
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