Virgilio Castelo
“O amor só é possível pela entrega”

Famosos

O ator também se dedica à escrita. Despedida de Casado é o segundo romance do ator

Qua, 23/04/2014 - 23:00

Separou-se recentemente de Maria Lucena, mas afirma que Despedida de Casado não é um livro autobiográfico. Aos 61 anos, Virgílio Castelo continua a acreditar no amor. Até porque mostra estar muito próximo da ex-mulher, com quem não comenta uma reaproximação.   
 
VIP – Como viveu recentemente uma separação pública, este livro é autobiográfico?
Virgílio Castelo – Não, de todo. A única coisa autobiográfica é uma conversa que eu cito de um filme que fiz com o José Wallenstein e, mesmo isso, é ficção. Este romance é a história de amor entre o pivô de um telejornal e uma cantora do Casino do Estoril. Têm uma relação muito tempestuosa, sobretudo, porque ambos são figuras públicas. Ao mesmo tempo, fiz uma tentativa de refletir sobre o amor. Esta relação não funciona, sobretudo, por uma questão de egos. 
 
Já teve relações mediáticas, por exemplo, com a Alexandra Lencastre. Também sentiu na pele esse choque de egos?
Não, não teve nada a ver. Nenhuma das relações da minha vida teve dimensões tão excessivas como a do romance. Os egos, em Portugal, são pequeninos, como o país. 
 
Tenho de lhe fazer esta pergunta: fez as pazes com a Maria Lucena? Ela foi à apresentação do seu livro, foram juntos ao lançamento do livro e ao funeral de Manuel Forjaz…
Sim, estivemos juntos. Mas não falo nada, nada, sobre isso. Não gostaria de dar nenhuma explicação sobre o assunto.
 
É mais difícil manter hoje uma relação? 
Acho que não.
 
Mudou muito a sua perspetiva sobre o amor?
Vejo exatamente o amor como a minha personagem vê no final do romance: o amor só é possível pela entrega. O grande equívoco do amor é as pessoas confundirem o ser amados com o amor. O amor não é nem uma carência, nem um desejo, o amor é uma lei. Se você não souber dar, nunca será amada. O amor é a capacidade de nos dissolvermos no outro.
 
É uma pessoa romântica?
Acho que sim, mas não na perspetiva tradicional. O romantismo, para mim, é tudo aquilo que é desconhecido e inesperado. Eu deixo-me levar por tudo aquilo que não prevejo. 
 
Leia a entrevista completa na edição número 875 da revista VIP 

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