Zulmira Ferreira
“Notam-se muito bem os resultados”

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Mulher de Jesualdo Ferreira tratou o rosto no médico das estrelas

Qui, 18/10/2012 - 23:00

A mulher de Jesualdo Ferreira contou à VIP porque motivo decidiu submeter-se ao método de rejuvenescimento de Christian Chams e como o marido, o treinador do Panathinaikos, a apoiou incondicionalmente. A viver na Grécia, Zulmira Ferreira revelou ainda que deseja voltar ao nosso país e retomar a carreira de consultora de investimentos.

VIP – Decidiu fazer tratamentos ao rosto no Dr. Chams. Porquê?
Zulmira Ferreira – Há imenso tempo que olhava para mim a achava que tinha de fazer qualquer coisa. Tenho imensas rugas, muitas de expressão, muitas de sol, e o meu rosto envelheceu precocemente. Sou cem por cento a favor de tudo o que se possa fazer para melhorar a nossa autoestima, mas ao contrário do que possa parecer não tenho muito tempo para cuidar de mim. Ouvi falar no Dr. Chams, vi os tratamentos e os resultados que conseguia, por isso decidi avançar. É um tratamento simples, indolor e extremamente prático.

Gosta de se ver?
Melhorei significativamente! Se puser fotografias antigas ao lado notam-se muito bem os resultados.

Custa-lhe olhar para essas fotografias?
Não, porque não sou do género de pessoa que se preocupa muito com as rugas ou a velhice. Repare, este é um tratamento tão simples, mas tão funcional, que não deixo de ser eu! A expressão é a mesma. Apesar de tudo gosto das minhas rugas, porque são os anos que vão passando, é a minha vida. Gosto de ver um rosto com expressão. E foi isso que consegui!

O seu marido gostou da ideia?
Sim. Esteve e está de acordo, porque também é da opinião que temos que nos sentir bem e gostar de nós. Uma pessoa sem autoestima fica muito fragilizada. Acha que estou muito bem.

Fazer os tratamentos em Lisboa acaba por ser uma desculpa para visitar a família?
Eu venho cá imensas vezes. Tenho cá a minha mãe, o meu filho, os netos, toda a nossa vida está aqui. Estamos na Grécia provisoriamente, nunca se sabe quanto tempo se vai estar fora. Por acaso, e felizmente estamos ali há quase três anos, mas quando saímos nunca sabemos quando regressamos. A nossa vida continua aqui e tenho sempre imensas coisas a tratar. Agora conciliei, por causa dos tratamentos no Dr. Chams.

Foi fácil a adaptação à Grécia?
Sim, foi. Tem um clima ótimo, uma gastronomia fantástica, o povo é muito idêntico ao nosso, o sol e o mar são maravilhosos.

Como é um dia normal lá?
Exatamente como cá! A rotina é a mesma.

Há um bocadinho a ideia de que as mulheres de jogadores ou treinadores de futebol tem umas vidas um bocado…
Fúteis! Não estou nada de acordo com isso. Normalmente são pessoas muito sofredoras, porque não têm vida própria, têm que abdicar da carreira – que foi o meu caso. Portanto, nunca se tem tudo. Agora é óbvio que não podemos dizer que somos umas desgraçadinhas, porque temos outras compensações. Mas não estou nada arrependida da opção que tomei. Daí a dizer-se que são fúteis… têm é de ter escapes que não teriam se tivessem o seu dia ocupado com o seu trabalho. Vive-se para os filhos, para os maridos e para outras coisas que se pode fazer porque se tem mais algum dinheiro do que o comum mortal. Os maridos normalmente levam o futebol para casa e não é nada fácil, fins de semana em família não existem, porque há jogos, há os estágios… não é uma vida tão cor-de-rosa como a pintam.

Tem muitas saudades dos netos?
Claro, mas eles vão lá sempre que podem e eu também venho cá. Está a ver, mais um handicap: o meu marido não vê os netos crescer como outro avô…

Vamos voltar ao trabalho. Estava ligada a que ramo?
Fui sempre consultora de investimentos e estive sempre ligada a grandes projetos como a Expo e empreendimentos no Algarve. Sempre foi isso que me deu prazer.

Tem saudades de trabalhar?
Tenho algumas, mas não estou propriamente reformada. Um dia ainda volto. Tenho a certeza!

E de Portugal?
Tenho! Estou conformada com o facto de viver fora, mas rezo pelo dia em que vamos voltar. Achei que este ano já cá ia ficar, porque o meu marido ainda ponderou terminar a carreira.

Ele fala disso?
Falou, mas foi uma mentira (risos), uma falsa esperança e lá continuo eu com a “casa às costas”.

Apoiou o seu filho Eddie Ferrer quando decidiu ser DJ?
Não. Nunca achei grande piada. Comecei a dar-lhe apoio há, no máximo, dois anos. Até aí foi um conflito muito grande. Não achava piada.

Mas a Zulmira é uma mulher moderna…
Sou e sou mente aberta, mas não era isto que desejava para ele. Mas os sonhos são para ser seguidos e o Eduardo, desde muito pequenino, que a paixão dele foi sempre a música, portanto cheguei à conclusão que não havia mesmo volta a dar. E quando cheguei a essa conclusão resolvi apoiá-lo e tenho, hoje, muito orgulho. No último ano dancei muito ao som da música do Eddie Ferrer (risos) e agora até opino. Ele acha imensa graça e manda-me calar (risos).

Para ele também não deve ter sido fácil seguir um sonho sem o apoio da mãe…
Não, não foi. O meu marido apoiou-o muito mais do que eu, nas minhas costas. Eles foram sempre cúmplices. Eu não, era mesmo contra. Ainda hoje vivo um bocado angustiada, porque ele viaja a toda a hora, corre o País, numa noite é capaz de estar em dois sítios diferentes… como mãe-galinha que sou, não é fácil. Ele não acha graça nenhuma, mas também já não vou mudar agora.

Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Paulo Lopes; Maquilhagem e cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybeline e L’Oréal Professionnel; Produção: Manuel Medeiro

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