Meghan e Harry
Tomam decisão drástica sobre os padrinhos da filha

Realeza

Meghan Markle e o príncipe Harry tomam decisão importante sobre os padrinho da filha, Lilibet Diana, que nasceu no dia 4 de junho.

Qua, 09/06/2021 - 18:00

O príncipe Harry e Meghan Markle não vão revelar quem são os padrinhos da filha, Lilibet Diana, que nasceu no dia 4 de junho. Os duques de Sussex querem manter segredo, tal como fizeram com Archie, que tem agora dois anos.

A notícia foi avançada pelo The Telegraph, que revela ainda que o batizado da 11ª bisneta da rainha Isabel II deverá realizar-se de forma privada, sem a intervenção da imprensa. Meghan e Harry querem zelar pela privacidade dos filhos e, por essa razão, vão continuar a mantar privadas todas as informações que a eles disserem respeito.

De notar que, quando Archie Harrison nasceu, em maio de 2019, os duques de Sussex tomaram a decisão de não revelar quem eram os padrinhos do bebé e também optaram por realizar uma cerimónia de batismo muito privada, proibindo a presença da imprensa, quebrando assim as tradições reais.

Meghan e Harry dão apelido com passado “obscuro” à filha

Meghan Markle e o príncipe Harry anunciaram o nascimento da segunda filha este domingo, 6 de junho. Lilibet Diana nasceu na sexta-feira, 4, e o seu nome é uma clara homenagem à rainha Isabel II e à princesa Diana. Mas também o apelido que lhe foi dado – Mountbatten-Windsor – tem um significado muito especial, relacionado com o príncipe Filipe.

Quando o pequeno Archie, de dois anos, nasceu, os duques de Sussex fizeram questão de recuperar o nome Mountbatten, o nome de família do duque de Edimburgo que acabou por ser ‘diluído’ por questões históricas e familiares. No Reino Unido, e também na Casa Real britânica, é tradição que os sobrenomes masculinos prevaleçam, mas o príncipe Filipe perdeu o sei quando se casou com Isabel II. 

No entanto, o príncipe Harry quis homenagear o avô, que morreu em abril, aos 99 anos, e fez questão de dar o apelido do príncipe Filipe aos dois filhos – Archie e Lilibet. Mas é importante perceber por que é que o nome Mountbatten foi ‘apagado’ da família real britânica até então. É que este sobrenome não está associado a episódios edificantes. O príncipe Filipe era descendente de greco-dinamarqueses, mas havia um forte influência alemã na sua família. 

O documentário “Prince Phillip – The Plot To Make a King”, mostra o duque de Edimburgo em 1937, com apenas 16 anos, no funeral da irmã Cécile, que morreu num trágico acidente de aviação. Junto dele, estavam vários membros da família Mountbatten, com o uniforme nazista vestido. Na mesma imagem, é possível ver várias pessoas a fazer a saudação nazi. A fotografia levantou polémica e apesar de as críticas não terem sido dirigidas ao príncipe de Edimburgo, uma vez que estava vestido à civil e era compreensível a sua presença no funeral da irmã, mas foi um dos motes que levou, anos mais tarde, a Casa Real a tomar a decisão de fazer prevalecer o apelido da rainha Isabel II – Windsor – e diluir o nome de Mountbatten.

A família Mountbatten estava ‘ligada’ a um dos períodos mais negros da história mundial. Também outra irmã do duque de Edimburgo, Sophie, foi fotografada ao lado de Hitler no casamento do major Hermann Goering e Emmy. Mais tarde, o filho de Sophie, Rainier von Hessen, confessou que a mãe era uma grande admiradora de Hitler, que descrevia como “um homem charmoso e aparentemente modesto.”

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters e Casa Real britânica

 

 

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