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Da maternidade à pressão mediática: o resumo do ano controverso da duquesa

Realeza

Meghan Markle acaba de atravessar um dos anos mais dolorosos e controversos da sua vida. A duquesa de Sussex cumpriu o sonho de ser mãe, mas a pressão mediática de que tem sido alvo tem dificultado a sua vida

Ter, 31/12/2019 - 16:30

Para Meghan Markle, o ano de 2019 foi uma verdadeira experiência agridoce. A ex-atriz, de 38 anos, sabia que fazer parte da família real britânica não iria ser tarefa fácil, mas nunca pensou ver a sua vida tão dificultada.

O ano de 2019 foi um ano marcante para os duques de Sussex que se estrearam no mundo da paternidade um ano após trocarem alianças. O pequeno Archie nasceu no dia 6 de maio e desde então Meghan e Harry mostram ser pais extremosos e muito preocupados. Tão preocupados que tentam ao máximo proteger a imagem do filho, algo de que os britânicos parecem não gostar.

Críticas atrás de críticas

Mas se por um lado este tinha tudo para ser um ano feliz para Meghan Markle e para o príncipe Harry, a verdade é que os dois têm sido alvo de duras críticas por parte dos meios de comunicação britânicos e é a duquesa de Sussex quem mais parece sofrer com a situação. Meghan e Harry denunciaram alguns tabloides e avançaram com ações legais contra os mesmos. 

De referir que entre os principais motivos das críticas tecidas aos duques de Sussex estão as vezes que o casal quebrou o protocolo real, as acusações de hipocrisia por apoiarem causas contra as alterações climáticas e viajarem de jato particular, os gastos milionários nas obras da casa nova pagos com fundos públicos e ainda o facto de exigirem privacidade excessiva. A esta última está associado o facto de terem privado ao máximo a cerimónia de batizado de Archie, celebração que só contou com 25 convidados e a imprensa foi proibida de entrar.

A carta cheia de mágoa que escreveu ao pai

Além de todos estes ataques, Meghan Markle viu ser exposta publicamente uma carta que escreveu ao seu pai, Thomas Markle, com quem se sabe não ter a melhor relação. Isto porque o pai da ex-atriz combinou com um fotógrafo posar para umas fotos em troca de dinheiro. Algo que, para Meghan, foi uma traição, uma vez que sempre prezou pela privacidade. Na verdade, a duquesa de Sussex afastou-se ainda mais do pai e de toda a família paterna quando decidiu assumir o relacionamento com Harry. A mãe de Archie considera que a família paterna só podia trazer problemas e envergonhá-la.

África do Sul: uma viagem reveladora

No mês de setembro, Meghan e Harry viajaram até à África do Sul, naquela que foi a turné mais relevante do ano de 2019, uma vez que se tratou do primeiro compromisso oficial de Archie, que foi o grande protagonista e até foi fotografado.

Essa viagem marcante para o casal deu origem ao documentário Uma Aventura Africana, realizado e produzido pelo jornalista Tom Bradby, onde mais uma vez o grande protagonista foi Archie. Mas se a ideia do documentário era dar a conhecer o primogénito do casal aos fãs da Casa Real, a verdade é que Meghan e Harry acabaram por fazer revelações que deixaram alguns deles surpreendidos.

A duquesa de Sussex admitiu estar cansada e que não estava à espera que a vida de realeza fosse tão «dura»: «Nunca pensei que fosse fácil, mas pensei que seria justo. Eu já disse ao Harry que isto não é suficiente para sobreviver. Isto não é o sentido da vida. Precisamos de prosperar e de nos sentirmos felizes… Ninguém me pergunta se estou bem.»

Estas palavras de Meghan mostraram uma duquesa vulnerável e debilitada, algo que justifica a mais recente viagem dos duques de Sussex para os Estados Unidos da América.

Pausa nos compromissos reais: Natal longe do Reino Unido

O príncipe Harry e Meghan Markle decidiram fazer uma pausam nos compromissos reais que se vai prolongar por mais tempo do que o suposto. Os dois decidiram ir passar o Dia de Ação de Graças a Los Angeles, Estados Unidos da América, com a mãe da duquesa de Sussex e levaram o pequeno Archie.

Sabe-se que esta viagem iria servir também para os duques de Sussex procurarem ajuda profissional para conseguirem lidar com os media e que os pais de Archie procuram também comprar uma casa em território norte-americano, algo que não se sabe se foi cumprido e, no caso de ter sido, não se sabe se esta casa será um refúgio de férias ou se passará a ser a residência oficial dos duques de Sussex, uma vez que já admitiram estar a ponderar a permanência no Reino Unido.

Era suposto os duques de Sussex regressarem a Inglaterra antes do Natal para passarem a quadra em Sandringham, como é tradição. No entanto, Meghan e Harry estão no Canadá, país onde a ex-atriz viveu durante sete anos, enquanto gravava a série “Suits”, e é lá que os dois deverão passar o Natal, juntamente com Doria Ragland, a mãe de Meghan, e com o pequeno Archie.

Meghan Markle encerrou o ano de 2019 deixando de ser um dos membros favoritos da família real britânica. Recorde-se que quando chegou à Casa Real, a ex-atriz foi considerada por muitos a “lufada de ar fresco” de que a realeza precisava, mas rapidamente passou a ser alvo de escrutínio público, algo que faz Harry recordara a mãe, a princesa Diana. É para evitar que a mulher tenha o mesmo fique que lady Di que o filho mais novo do príncipe Carlos tem feito de tudo para proteger Meghan e para lhe dar todo o conforto que necessita. 

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters

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