Maria João Abreu
A homenagem ao pai, que morreu vítima de covid-19, na última aparição televisiva

Nacional

Maria João Abreu gravou uma participação no programa “Mesaluísa”, da SIC Mulher, dias antes de dar entrada no Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde acabou por morrer no passado dia 13 de maio.

Qui, 20/05/2021 - 21:00

Maria João Abreu gravou uma participação no programa “Mesaluísa“, da SIC Mulher, dias antes de dar entrada no Hospital Garcia de Orta, em Almada, na sequência de um rompimento de uma aneurisma que a obrigou a permanecer internada durante 13 dias. A conceituada atriz acabou por sucumbir à doença e perder a vida no passado dia 13 de maio

O programa conduzido por Luísa Villar foi exibido no canal temático nesta quarta-feira, 19 de maio, e contou com a participação da malograda artista e duas das suas pessoas mais próximas: João Baião e o ex-marido José Raposo para uma conversa à volta da mesa.

Durante a sua presença, naquela que é considerada a sua última aparição no pequeno ecrã, Maria João Abreu explicou o seu amor pela arte da cozinha, algo que considera “terapêutico”, e que lhe foi transmitido pelo progenitor, João António de Almeida, que morreu no passado dia 23 de novembro, vítima da covid-19

“É terapêutico. Ao fim de semana ou no dia de folga se eu acordasse um bocadinho neurótica, ia para a cozinha e passava”, explica a dado momento Maria João Abreu. De seguida. a anfitriã do formato revelou que gostava de receber amigos para jantar em casa, algo que também era do agrado da artista. “É tão bom. Receber para dar amor. Cozinhar é um ato de amor, não é?“, questionou ainda, ao qual Luísa Villar anuiu. 

“O meu pai era ‘cozinheiríssimo'”, começa por recordar a atriz que viu João Baião concordar, de imediato, com as afirmações da amiga. “Ele adorava receber e servir as pessoas […]”, disse Maria João Abreu sobre o pai. Mais tarde acrescenta: “Ele adorava que eu levasse os amigos e os colegas e cozinhar para toda a gente”. Foi, aliás, graças ao progenitor que a artista herdou o gosto pela culinária. “Eu aprendi a cozinhar com ele. Ainda hoje muitas vezes estou a cozinhar e lembro-me… até de coisas que ele dizia. O meu pai faleceu há seis meses e dos momentos que mais chorei a morte dele foi exatamente quando estava a cozinhar“, rememorou.

Veja o excerto aqui

Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Reprodução SIC Mulher

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