Maria Botelho Moniz
“Os tratamentos são pesados, só me apetecia chorar”

Nacional

Maria Botelho Moniz confessa que passou por um período difícil durante os tratamentos para conseguir engravidar. “Engordei bastante nesse espaço de tempo”.

Sex, 26/05/2023 - 14:30

Maria Botelho Moniz está grávida de três meses, fruto da relação com o piloto Pedro Bianchi Prata, e conta que estava a tentar engravidar desde 2021. De coração aberto, a apresentadora da TVI mostra-se radiante, “a viver um sonho”, mas fala também dos momentos mais difíceis desta luta, que envolveu vários tratamentos de fertilidade.

“Hormonalmente, os tratamentos são muito pesados, induzem uma menopausa, fiquei com um pavio muito curto, eu não tinha paciência para nada, para ninguém, só me apetecia chorar, ora estava muito feliz, ora estava muito triste, com dores de cabeça desde que acordava até que ia dormir, acordava à meia noite a arder de calor, uns apetites meio estranhos…”, recordou, em conversa com Cláudio Ramos no programa ‘Dois às 10’, desta sexta-feira, dia 26 de maio.

A apresentadora de 39 anos revela que recebeu o teste positivo a 12 de março, mas houve um longo processo até lá. “Este tratamento comecei em janeiro. Já tinha tentado outro, mais leve. Começámos a tentar em 2021. E não acontecia. Entretanto, achámos por bem fazermos exames, e os médicos diziam que estava tudo bem e que era uma questão de tempo: “Relaxem e com o tempo acontece”. E não aconteceu durante o ano de 2021. A meio de 2022 decidimos ir a um especialista de fertilidade ver se se passava alguma coisa. Fomos a uma clínica no Porto e não detetaram nada. A médico que nos seguiu disse “é a questão de tempo, mas sei que para vocês o tempo é um bocadinho apertado. Não estou a falar com um casal de 20 anos. Eu tinha 38 e o Pedro 48”.

Depois desse contacto, começaram os tratamentos. “O primeiro passo foi tomar uma medicação para estimular a ovulação. O que quer dizer que quando se ovula, ovula-se mais do que um óvulo e aumenta a probabilidade da coisa acontecer. Ia dando umas injeções que eles chamam de gatilho, que é para saber exatamente quando vou ovular. Algumas injeções até as dei aqui no estúdio porque tinha horas muito certas e muito específicas para o fazer”, explicou. Mas o tempo iam passando e nada acontecia. “Passaram-se seis meses a fazer isto e nada aconteceu. E aí a médica disse: ‘Percebo que estejam a ficar frustrados, vamos avançar para uma coisa mais séria’. Avançámos para uma fertilização in vitro e aí já fomos acompanhados em Lisboa”.

 

Maria Botelho Moniz sofreu sozinha

Este tratamento começou em janeiro. Mas não correu logo bem. “O primeiro ciclo durou duas semanas, e o meu corpo não reagiu como queriam. Tivemos que deitar o ciclo abaixo. É muito difícil. Primeiro eu estava sozinha em Lisboa, o Pedro estava na Arábia Saudita a fazer o Dakar. Era muito difícil falarmos ao telefone. Tive medo. Já andava muito ansiosa. O corpo não corresponde”, recordou, emocionada. Na altura, a apresentadora só tinha contado à mãe e a algumas amigas. “Eu não queria partilhar com muita gente porque depois também tinha que partilhar com muita gente quando não corre bem. Fui-me um bocado abaixo. Janeiro foi um mês muito complicado”.

Mas depois das dificuldades, chegou finalmente o teste positivo.

“Comecei um ciclo mais longo e intenso em fevereiro. Engordei bastante neste espaço de tempo. E depois foi à primeira. A primeira transferência funcionou. Fiz o primeiro teste sozinha. Eu acordei no dia 12 de março com a certeza absoluta que estava grávida. Eu que sou uma chorona não consegui chorar de emoção. Fiquei assuberdada. No segundo a seguir é um medo tremendo de perder”.

Texto: Vânia Nunes; Fotos: Redes Sociais

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