Maddie Mccann
Procurador alemão diz ter provas de que Maddie está morta, mas não pode acusar o suspeito alemão

Internacional

Hans Christian Wolter revelou que, «depois de toda a informação recolhida, a miúda está morta». No entanto, o procurador diz que não dispõem de «provas suficientes para conseguir um mandado de detenção» para o suspeito Christian B,

Ter, 09/06/2020 - 10:01

O procurador alemão Hans Christian Wolter revela que «depois de toda a informação recolhida» Maddie «está morta». 

Em declarações à  Sky News, refere ainda que não pode adiantar mais pormenores. «Temos informações que não podemos comunicar que contribuem para a teoria de que ela está morta, mesmo admitindo que não temos o corpo.»

O procurador explicou, ainda, que o corpo de Madeleine McCann é «a prova crucial» que ainda não têm. «Acreditamos que ela está morta, mas não temos provas suficientes para conseguir um mandado de detenção para o nosso suspeito na Alemanha [Christian B.] pelo homicídio de Madeleine McCann». Christian B. está atualmente preso na Alemanha, mas por outro crime.

Hans Christian Wolter garantiu, também, que, embora não tenham evidências suficientes para um julgamento, têm «algumas provas de que o suspeito cometeu o ato».

O procurador apelou, uma vez mais, por informações a quem as possa fornecer, «especialmente lugares onde [o suspeito] tenha vivido, para que possamos focar-nos nesses lugares e procurar a Madeleine».

Suspeito esteve na Praia da Luz no dia em que Maddie desapareceu

O suspeito alemão de ter raptado e matado Maddie terá vivido no Algarve entre 1995 e 2007 e registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em a criança inglesa desapareceu. 

A polícia identificou também dois números de telemóvel, um usado pelo suspeito e que terá recebido uma chamada entre as 19h32 e 20h02 de 3 de maio na zona da Praia da Luz, e outro que iniciou o telefonema e que poderá ser uma «testemunha altamente significativa». 

Madeleine McCann desapareceu no dia 3 de maio de 2007, a poucos dias antes de fazer quatro anos, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.

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Foto: D.R.

 

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