Luísa Castel-branco
Revela que começou a tomar calmantes aos 11 anos

Nacional

Luísa Castel-Branco foi entrevistada por Cláudio Ramos para a revista de Cristina Ferreira. A apresentadora do Passadeira Vermelha abriu o coração e falou sobre infância difícil.

Qui, 08/08/2019 - 9:01

Luísa Castel-Branco protagonizou uma entrevista marcante conduzida por Cláudio Ramos. Amigos de longa data, o apresentador e a comentadora sentaram-se frente a frente e falaram sobre a «infância que dava uma história». 

O «vizinho» de Cristina Ferreira tomou conta da entrevista publicada na revista da apresentadora e uma das primeiras questões que colocou teve como tema a juventude da mãe de Inês Castel-Branco. Quando perguntou porque razão não encontrou informações sobre esta fase da vida da amiga, a apresentadora respondeu: «Evito falar nela. Não fui feliz na infância nem na adolescência. Foi muito difícil e marcou-me para o resto da vida. Mas também fez de mim uma lutadora».

Luísa Castel-Branco, de 65 anos, revelou que começou a tomar calmantes aos 11 anos, porque «vomitava tudo o que comia». A comentadora do programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, explicou que ficou com uma «aversão total» à comida.

«Com 11 anos comecei a tomar calmantes»

«É melhor explicar-te assim: eu, com 11 anos, comecei a tomar calmantes. Porquê? Porque vomitava tudo o que comia. Com 11 anos, não é normal», afirmou. 

Nesta altura, Cláudio Ramos questionou se se trava de bulimia (um distúrbio alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes quantidades de comida, seguida da indução do vómito). 

«Não. Não comia e o que comia vomitava. Era uma aversão total. Uma vez, li um livro e nunca mais esqueci: ‘O meu pai e a minha mãe abriram guerra entre eles e só fizeram três prisioneiros – os filhos.’ Foi isto. Eu, que era a mais velha, tomei conta dos outros dois», contou. 

«Alguma vez fizeste terapia?», perguntou-lhe. «Claro que sim. Por causa de tudo. A minha própria infância dava uma ótima história. Já disse isto trinta vezes e as pessoas continuam a achar que tenho um ar de dondoca, de tia e do raio que me parta», terminou. 

Texto: Mariana de Almeida com Redação Win; Fotos: Impala e reprodução Instagram

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