Lúcia Garcia
«Uma casa sem crianças é vazia de amor»

Nacional

Feliz no papel de mãe, e ao lado das filhas, Matilde, de 11 anos, e Maria Clara, de dois, a modelo e empresária Lúcia Garcia não esconde a vontade de aumentar a família

Dom, 05/05/2019 - 15:22

Para assinalar o Dia da Mãe, a VIP convidou Lúcia Garcia, de 38 anos, e as filhas, Matilde, de 11 anos, fruto da sua relação com Mário Franco, e Maria Clara, de dois, fruto da sua união com o ex-jogador de futebol, Bruno Aguiar, para uma tarde divertida no Playbowling Cascais. A modelo e empresária atreve-se mesmo a confessar à nossa revista que não esconde a vontade de ter um terceiro filho, de preferência um menino.

VIP – O que é que representa para si o Dia da Mãe?
Lúcia Garcia – Eu costumo dizer que o Dia da Mãe é todos os dias. Ser mãe é estar a 100 por cento em tudo o que diz respeito aos nossos filhos. E eu estou sempre a 1000 por cento até (risos).

De que forma é que costuma assinalar a data?
Com um jantar de família com a minha mãe e as minhas filhas e se calhar com as tias e primas que também são mães. A nossa família é enorme. Nunca deixo de ter um presente para a minha mãe, desde miúda tenho sempre algo e estou sempre ansiosa que chegue o dia para lhe dar.

Como é a relação com as suas filhas, especialmente com a Matilde, que é a mais crescida?
Ótima. A Matilde é supermeiga e protetora. Adora crianças, tal como adora as irmãs da parte do pai e protege-as, e também é superprotetora com a mais nova, a caçula Maria Clara. E comigo é uma relação de amigas e muita cumplicidade.

E como é que é a relação entre as duas irmãs e entre elas e o Rodrigo, o filho de Bruno Aguiar de uma anterior relação?
Como disse, a Matilde tem três irmãs: duas da parte do pai e a Maria Clara, da minha parte e ainda diz sempre a toda a gente que tem um meio irmão que é o Guigo e que o trata por irmão. Ela gosta e sente essa necessidade e eu, claro, acho imensa graça. A relação com a Maria Clara é superproteção e amor puro. Lindo de se ver! Com as irmãs é igualmente de proteção e saudades, sempre. Com o Guigo é de irmã mais velha e está sempre a perguntar quando é que  ele vem. Dão-se lindamente.

E como é que é a relação com a sua mãe? 
Sou e sempre fui menina do papá, mas sou uma filha “babada” e orgulhosa da minha mãe. Como disse, presenteio-a todos dias. Quase sempre que me oferecem algo ponho logo de parte para a minha mãe. Aliás, o primeiro nome da Maria é em homenagem às avós (à minha mãe e à mãe do Bruno) a Matilde já é uma homenagem a uma tia minha que tratam por Tina. Sempre olhei para ela como um exemplo e sempre disse que se tivesse uma menina seria Matilde e assim foi.

O que é que aprendeu com a sua mãe?
Sobretudo, a cuidar de mim. Desde nova que vejo a minha mãe a cuidar de si. O gosto por andar sempre arranjada, cuidada, herdei dela, tal como a forma destemida como age e se depara com as coisas, ou seja, a forma como lida com a vida de uma maneira meio miúda adolescente, ou seja,  vivemos muito ainda a acreditar que todas as pessoas são santas (risos).

Que valores é que ela lhe passou?
Ser responsável, ser, sobretudo, protetora e boa mãe e ao mesmo tempo mulher. Porque muitas vezes as mulheres esquecem-se que são mulheres e têm de se cuidar e mimar e isso aprendi com ela.

Que tipo de pai é o Bruno? 
É um superpai. O Bruno é preocupado, amável e “babado”. Só não gosta de mudar as fraldas. De resto faz tudo…

O casamento faz parte dos vossos planos?
Nunca se sabe… Quem sabe um dia …

E terem mais filhos? Para quando?
Amo ser mãe. Adoro ter a casa cheia de crianças e esta azáfama de atividades deles. Costumo dizer que uma casa sem crianças é vazia de amor. Quem sabe um menino… Nunca sabemos, mas eu tenho que ter cuidado, porque tenho muita facilidade em engravidar.

Sente-se preenchida enquanto mãe?
Muito. A minha vida não fazia sentido de outra forma. A minha mãe teve quatro filhos, três rapazes e eu, de idades bem distintas: 54, 43, 40 e eu de 38, portanto, tenho tempo e não fazia sentido não ter mais filhos.

Revê-se em alguma das suas filhas? 
Na Matilde em muitas coisas e igualmente na Maria Clara. Acho que tenho uns bons genes.

Quais são os vossos programas preferidos?
Costumamos ir aos parques passear e estar com os avós. A Matilde adora ir para lá, pois têm cães, galinhas e peixes.

Já começaram a pensar nas férias de verão? Para onde é que estão a pensar ir?
Este ano devemos ir para o Brasil e para o Algarve, porque temos lá casa e sou uma eterna fã do nosso Algarve.

Além das férias em família costumam fazer férias a dois?
A dois não é possível. Na passagem ano fomos para Miami e Bahamas com amigos, mas talvez no quarto aniversário da Maria Clara façamos uma viagem maior. Não sei… Não consigo estar longe delas.

A moda continua a estar muito presente na sua vida. As manequins mais novas não “roubam” o trabalho às mais velhas? Sente isso na pele?
Por acaso, não sinto isso. Sinto-me melhor de corpo agora do que antes e tenho sempre trabalho. Não posso queixar-me. Amo fotografia e faço-a com mais à vontade. Se formos boas no que fazemos não são as mais novas que nos tiram o trabalho. Existem, obviamente, muitas miúdas giras e são cada vez mais, mas não vivo obcecada com isso, até fico feliz que sigam a moda e que brilhem. Mas cada faixa etária no seu galho, como costumo dizer e Portugal tem miúdas lindas.

O que é que o Bruno está a fazer profissionalmente?
Está ligado ao ramo imobiliário e ao futebol, mas de uma forma mais neutra. Ele acompanha jogos, etc. Mas é no ramo imobiliário que tem mais jeito e que faz dele um bom profissional. Ele trabalha com um grande amigo, o Paulo Sérgio, na empresa Imosolution.

Fale-me um pouco dos seus projetos profissionais?
Estou com um projeto para breve, do qual não posso falar para já. E também continuo a trabalhar na moda, como modelo. 

Texto: Carla Vidal Dias; Fotos: José Manuel Marques, Produção: Zita Lopes   

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