Lika
“Encontrei harmonia em Portugal… encontrei o meu amor aqui”

Nacional

Nascida e criada no Cazaquistão, desde cedo Lika, que chegou a ser protagonista de uma série no seu país, percebeu que o seu caminho era a música. Não sabia é que Portugal seria a sua nova casa…

Qua, 04/11/2020 - 12:12

Aos 19 anos, foi protagonista de uma novela no Cazaquistão, o seu país natal. Porém, a música foi sempre a sua grande paixão. Durante umas férias em Portugal, Lika deixou-se encantar pelo nosso país, a que hoje chama casa. Cá casou e tem casa, e é de cá que leva a todo o Mundo a sua sonoridade, que funde o groove, a pop, o rock e o jazz.

Foi também em Lisboa que conheceu o marido, Bruno Neto, coordenador de ações humanitárias em organizações como os Médicos do Mundo de Espanha ou a Cáritas da República Checa. Conheça melhor a artista oriunda do Cazaquistão.

VIP – Como e quando nasceu a sua paixão pela música?

Lika – É verdade que a música chegou logo como uma paixão. A minha avó ofereceu-me uma pequena guitarra quando eu tinha três anos. E ainda que não fosse uma guitarra à séria, sempre dava para fazer algumas melodias. Logo no primeiro dia desapareci da vista de toda a gente, fechei-me na sala tanto tempo que até a minha família ficou preocupada com a minha reclusão. De repente, saí da sala a correr e gritei para a minha mãe e para a minha avó: “Vou cantar e tocar-vos a minha primeira canção.” Ambas ficaram inesperadamente boquiabertas. Acho que aqui toda a gente percebeu que a música seria muito importante na minha vida. Todos os dias me lembro desta história porque, por vezes, o meu marido vai perguntar se está tudo bem quando me fecho muitas horas no meu estúdio. Ao que lhe respondo: “Bruno, olha aqui esta nova canção.”

Quando é que começou a cantar?

Cantar em família era uma celebração muito frequente porque assim sentíamo-nos mais unidos. Comecei a ter as minhas primeiras aulas de canto por causa da televisão. Vou contar-vos algo que muito pouca gente sabe em Portugal. Quando tinha 19 anos, fui a atriz principal numa pequena série na televisão pública do Cazaquistão. Nesse papel tinha de cantar e percebi que a minha voz não era má, mas, com tanta responsabilidade, decidi ter aulas, que até hoje são fundamentais para os palcos que eu piso. 

Leia a entrevista na íntegra na sua VIP, já nas bancas.

 

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