Júlia Pinheiro
Explica: «Porquê voltar à rádio 25 anos depois?»

Nacional

Júlia Pinheiro estreia esta segunda-feira, 13 de abril, «A Hora da Júlia» na Rádio Renascença

Seg, 13/04/2020 - 16:45

Júlia Pinheiro regressa ao mundo da rádio 25 anos depois, esta segunda-feira, 13 de abril. «A Hora da Júlia», assim se chama o programa, estreia às 23 horas na Rádio Renascença e a apresentadora da SIC quis explicar aos fãs qual o conceito do mesmo, revelando ainda os motivos que a levaram a regressar àquela que intitula de sua «família». 

«Porquê voltar à rádio 25 anos depois?

A rádio é a minha pele, a minha origem, a minha família. Foi na rádio que dei os primeiros passos enquanto profissional de comunicação, foi onde cresci, onde me enamorei e conheci o homem com quem casei. O amor FM voltou a bater forte na segunda geração Pêgo e a rádio tornou-se genética. Tornou-se família. A rádio é família. Como sabem, o Rui Maria é filho da rádio. E ainda que esteja hoje numa outra estação, ele é um filho da Rádio Renascença», começou por escrever no texto que partilhou no blog pessoal. 

«Eu tinha 19 anos quando entrei na rádio. E sinto que o divórcio foi demasiado longo. É verdade que a minha paixão atual é a televisão, assumo. E durante muito tempo não considerei o regresso. Com um marido na direção da Antena 1, esteve sempre fora de questão propor um qualquer projeto. “Os Bons Rapazes” foi o último que apresentei na antena, ao lado da Conceição Lino e da Paula Moura Pinheiro. Um programa de entrevistas na Rádio Comercial, no qual apenas entrevistámos figuras masculinas. Álvaro Cunhal terá sido das entrevistas mais marcantes na altura.»

«Eu escuto as suas histórias»

Júlia Pinheiro revelou, de seguida, em que se irá basear o programa. «A Hora da Júlia não é um programa de entrevistas. Também não é entretenimento. Nem humor, apesar de as vivências que iremos partilhar poderem trazer alegrias e gargalhadas. A Hora da Júlia, que começa esta segunda-feira, às 23 horas tem a mais simples de todas as equações que existem na área da comunicação: um host e os seus “convidados”, aqueles que quiserem pegar no telefone e marcarem o “meu” número. Eu vou estar em casa (o programa é todo feito a partir de casa), no meu reduto, para vos ouvir. Numa altura em que as pessoas estão confinadas, eu ouço-as. Eu escuto as suas histórias. Já recebi críticas por falar muito durante as conversas em televisão. Mas, honestamente, diria que é fama sem proveito. Honestamente, gosto muito de escutar.»

A estrela das tardes da SIC estará em linha, à espera de telefonemas dos ouvintes. «É daqui que parte A Hora da Júlia. Mais precisamente das muitas mensagens que tenho recebido neste últimos tempos, dizendo: “Se eu pudesse um dia falar consigo”. São esses anónimos também os responsáveis pelo meu regresso à rádio. A linha está aberta para essas pessoas que não encontram na televisão o aconchego e a intimidade para as histórias que gostariam de partilhar comigo. Serão os ouvintes os protagonistas da A Hora da Júlia. E eu sou o depósito, a gaveta das memórias, das preocupações e das dúvidas que enchem os nossos dias, em tempos de pandemia. Que bom vai ser receber-vos em minha casa na A Hora da Júlia. Basta “tocar à campainha” a partir das 23 h.»

Texto: Joana Dantas Rebelo, Fotos: Redes Sociais 

 

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