O início do julgamento de Renato Seabra, acusado do homicídio de Carlos Castro, em Nova Iorque, foi adiado para 14 de setembro.
Segundo o seu advogado de defesa, David Touger, o adiamento deveu-se a "conflitos de agenda" entre as partes, que deveriam reunir-se esta segunda-feira, 10 de setembro.
Touger adiantou ainda que será o juiz Michael Obus, que teve recentemente em mãos o caso de Dominique Strauss-Khan, a conduzir o julgamento, em vez de Charles Solomon, que acompanhou o processo desde o início.
O julgamento deverá começar com uma audiência para determinar se vai ser tomada em consideração a confissão que o jovem manequim fez à Polícia logo depois do crime.
O passo seguinte é a escolha dos jurados. Terá de haver acordo entre o Ministério Público e a defesa, o que poderá demorar até uma semana.
Só depois disso começará o processo propriamente dito, que, nos Estados Unidos, costuma ser relativamente rápido, devendo demorar entre duas a três semanas.
Recorde se que Renato está acusado de homicídio simples pelo assassinato de Carlos Castro, de 65 anos, no dia 7 de janeiro de 2011, depois de agressões violentas e mutilação dos órgãos genitais do cronista social, enquanto passavam férias juntos em Nova Iorque.
O jovem arrisca uma pena de prisão que vai de 25 anos a perpétua, mas a defesa defende a inocência, alegando “doença ou distúrbio mental”.
Touger pretende basear-se em vários relatórios psiquiátricos, nomeadamente do Hospital Saint Luke, onde Renato foi atendido na noite do homicídio, antes de ser detido pela Polícia nova- iorquina, para provar que “não tinha capacidade mental para saber que o que estava a fazer era errado” e, assim, conseguir mais facilmente a extradição para que o jovem cumpra parte da pena em Portugal.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Reuters
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