João Manzarra
Presta homenagem ao pai: «Foi luz, amor e alegria em vida»

Nacional

João Manzarra recorda o pai, que morreu no início do ano, e dedica-lhe o programa Árvore dos Desejos

Qui, 31/10/2019 - 21:00

Num texto emotivo, João Manzarra recordou o pai, António Manzarra, que morreu mês e meio antes do início das gravações do programa Árvore dos Desejos. O apresentador estreou no último sábado, que tem sido sucesso de audiências, no último sábado, na SIC.

Nas redes sociais, Manzarra agradeceu as mensagens que tem recebido sobre o programa e refere ainda que este projeto foi feito «em equipa» com o pai. A juntar ao texto, João Manzarra publicou uma imagem com várias fotografias suas e do progenitor.

«Nunca pensei viver um momento assim. Tenho recebido mensagens de todos os lados elogiando A Árvore dos Desejos. É uma alegria enorme fazer parte de um programa que despertou, na sua execução, tantas emoções aos seus intervenientes e agora ao vasto público que a ele assiste. À data que escrevo estas palavras, é factual, comovente e excepcional que, das milhares de mensagens que tenho recebido, não exista um único comentário negativo», começou por escrever. «As felicitações são na sua maioria para a aposta fantástica da SIC, a produção de excelência da Shine, os incríveis intervenientes no programa mas também para a minha prestação», escreve.

«No entanto, há alguém que ainda não foi referido. No último ano vivi com o meu pai a mais profunda e bonita conexão que desconhecia ser possível atingir. Muito devido à presença de um cancro. Durante esse período, tornou-se para mim evidente que nada dá mais sentido à vida que nutrir, contemplar e saborear as ligações que temos com aqueles que nos rodeiam e que são intemporais. Sejam elas com familiares, amigos, desconhecidos ou animais. E o foco desta “Árvore” é exactamente esta presença imaterial que está presente neste exacto momento na vida de todos nós e que tanta vezes é deixada para segundo plano», refere.

 

«Foi, pode-se dizer, trabalho de equipa»

«As gravações do programa começaram um mês e meio após a morte do meu pai…. e foi com confiança que o trouxe comigo. Foi, pode-se dizer, trabalho de equipa. Se o meu pai foi luz, amor e alegria em vida, não seria na partida que o pintaria de tristeza. Esta ligação transcendente que perdura e todos os ensinamentos transmitidos foram a minha grande inspiração durante todo o processo de execução, e todo este carinho e consideração que tenho recebido nas mais diversas formas passo-o directamente para ele, sem passar pela casa da despedida», acrescenta.

«O meu desejo é que nesta página da história da televisão portuguesa fique registado que A Árvore dos Desejos foi um programa apresentado por um belo par de Manzarras», termina.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: arquivo Impala e reprodução redes sociais   

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