João Baptista
Ex-namorada relata agressões em tribunal: “ele ajoelhou-se para que não fizesse queixa”

Nacional

João Baptista está a ser acusado de violência doméstica pela ex-namorada e, na primeira audiência, optou pelo silêncio. Em tribunal, Dina Kelly contou pormenores das agressões.

Seg, 16/05/2022 - 9:30

João Baptista está acusado de violência doméstica e foi a tribunal, no passado dia 5 de maio, tendo optado pelo silêncio. Porém, já foram reveladas as declarações da ex-namorada, Dina Kelly Martins, e o relato de agressões e insultos que alega ter sofrido.

A empresária no ramo da Estética, que namorou com João Baptista entre abril de 2017 e julho de 2018, pediu que este saísse da sala para prestar depoimento com mais tranquilidade. Depois, descreveu algumas discussões do casal, contando que foi insultada pelo ator por ter negado “consumir estupefacientes” e que este fez cenas de ciúmes por esta ter recebido mensagens de amigos. “No início da relação, ele ficava na minha casa, em Leiria. Saía para as noites e voltava de manhã agressivo, alterado com álcool. Durante o dia, usava drogas e isso não faz parte do meu dia a dia. Pedi-lhe que não o fizesse na minha casa. Não queria que a minha filha visse aquilo. Insultava-me e chamava-me pu** de mer**, vadia e mongoloide“, cita o site Flash.

Ex-namorada de João Baptista garante: “tentei acabar várias vezes”

No depoimento, a ex-namorada de João Baptista relatou ainda um episódio de violência física, que a deixou com o olho esquerdo e a boca inchados, depois de “ter levado um murro ou um estalo de mão aberta”. “Sei que caí ao chão, não via nada”, afirmou, acrescentando ainda que os vizinhos ouviram os seus gritos e chamaram a polícia: “Ele ajoelhou-se aos meus pés a pedir que não fizesse queixa porque podia ficar sem trabalho… E eu não apresentei”, disse.

Questionada pelo tribunal por que razão não apresentou queixa mais cedo de João BaptistaDina Kelly justificou: “Ele pedia desculpa. Dizia que ia melhorar, que nunca mais ia acontecer, que precisava de se tratar. Reatávamos e depois acontecia tudo outra vez. Tentei acabar várias vezes.”

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais

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