João Baptista
Apesar das testemunhas, ator pode ser condenado por violência doméstica

Nacional

João Baptista pode ser condenado pelo Ministério Público por violência doméstica, mesmo depois de Débora Monteiro ter testemunhado a favor do colega.

Seg, 29/05/2023 - 20:25

Já foram ouvidas as testemunhas de João Baptista no processo de violência doméstica interposto contra si pela sua ex-namorada Dina Kelly. Neste mesmo dia decorreram as alegações finais, com a Procuradora do Ministério Público a pedir a condenação do ator.

Uma das testemunhas chamadas a depor foi Débora Monteiro, com quem fez par romântico na telenovela Paixão, da SIC. Na opinião da atriz, a relação entre o colega e a “ex” “não era uma relação muito saudável” e deu como exemplo um telefonema ao qual assistiu “em que ela o rebaixava, dizia que ele era uma merd#, um falhado, que depois daquele projeto não ia fazer mais nada, não ia ter sucesso”. Além disso, acrescentou Débora em sede de justiça, quando iam jantar fora “ele queria agradá-la e ela estava sempre a chamá-lo à atenção, tratava-o como uma criança, não o deixava ser o João“.

Débora Monteiro garante que Dina Kelly tinha comportamento “abusivo”

Débora garante que nunca viu o ator a ser agressivo. Já no que diz respeito ao comportamento de Dina Kelly, caracterizou-o como “abusivo”. “No meu trabalho, foi a primeira vez que vi uma pessoa constantemente a ir ver o trabalho dele. Aquilo era abusivo“, até porque, referiu, como faziam par romântico, era necessário haver química entre os dois, o que por vezes era difícil devido à presença da “ex” nas gravações. “Ela é um mulherão e eu ter de estar aos beijos com ele era constrangedor”, explicou, referindo ainda que, a determinada altura, “ele pediu para ela sair porque eram cenas mais íntimas e não ia estar confortável, creio eu”.

Apesar destas palavras e dos depoimentos das restantes testemunhas de João Baptista, o Ministério Público considerou que nada acrescentaram relativamente à relação entre os dois, dando mais ênfase às palavras de Dina, à prova feita pelas declarações das testemunhas da autora da ação e às mensagens trocadas entre os dois que fazem parte do processo. Como tal, a Procuradora do Ministério Público pediu a condenação de João Baptista por um crime de violência doméstica, que vai de um a cinco anos de prisão, mas em regime de pena suspensa. A sentença será conhecida já no próximo dia 7 de junho.

Textos: Carla Ventura ([email protected]); Fotos: Redes Sociais

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