Joana Solnado
Morreu a avó da atriz: «O seu pano fechou e você sorriu e agradeceu até ao final»

Nacional

Joana Solnado vive uma fase delicada da sua vida. A avó materna da atriz morreu no Dia Mundial do Teatro, 27 de março.

Seg, 30/03/2020 - 16:25

Joana Solnado vive uma fase delicada da sua vida. A avó materna da atriz morreu no Dia Mundial do Teatro, 27 de março. 

A artista partilhou nas redes sociais uma sentida carta de despedida à atriz brasileira Joselita Alvarenga, que perdeu a vida aos 85 anos.

Joselita foi casada com Raul Solnado e era mãe de Alexandra Solnado. A neta agradece-lhe por todos os momentos que passaram juntas, pela «leveza, alegria e humor», pela «bonita jornada» e pela sua «sabedoria».

«Sorrio quando penso, lembro, sinto e sei. Quanto amor e magia você me proporcionou. Quanta transgressão vivi com você. Quase tudo era permitido do seu lado… isso me deu um sentido de que na vida nada é impossível», escreveu num longo texto acompanhado por uma imagem de ambas durante a infância de Joana Solnado.

Leia a emotiva carta de despedida da atriz na íntegra:

«Coincidência ou não, despeço-me hoje da primeira atriz que vi atuar, em casa. A primeira atriz que vi gargalhar, em casa. A primeira atriz que vi chorar, em casa.
Quanto privilégio.
Quanta leveza, alegria e humor trouxe à minha vida e à de todos os colegas, amigos, alunos, familia e quem se cruzou na sua bonita jornada. Quanta sabedoria numa pessoa só. Quanto teatro a respirar nesses poros.
Neste dia Mundial do Teatro nos despedimos de você, que bela homenagem, amada Jô – saiba que no Brasil continuam me chamando seu nome.
Minha Brasilidade é minha, por sua mão e coração. Quanta gratidão.
Quantos personagens criamos juntas. Quantas festas de aniversário fictícias fizemos porque a gente gosta mesmo é de festejar. À vida.
À vida que somos.
Porque a diversão era conceito rainha.
E o concurso de quem consegue chorar primeiro? Esse jogo favorito que até há tão pouco tempo era agora.
Sorrio quando penso, lembro, sinto e sei.
Quanto amor e magia você me proporcionou.
Quanta transgressão vivi com você. Quase tudo era permitido do seu lado… isso me deu um sentido de que na vida nada é impossível.
Foi você que me fez subir ao palco pela primeira vez. Me estreei com a mesma idade que você, 14, e entendi que era mesmo importante por suas lágrimas de emoção, sua inspiração. Você brilhava o olho por contar essas nossas contas iguais. Agradeço cada pedaço de história, cada sopro de vida do seu lado.
Você me ensinou, além de tudo, que uma atriz sorri e agradece até ao pano fechar. O seu pano fechou e você sorriu e agradeceu até ao final.

Nesse novo começo, que sua viagem seja linda.
Com amor.»

Texto: Filipa Rosa; Fotos: Reprodução redes sociais

 

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