Joana Latino foi a entrevistada do Alta Definição deste sábado, 9 de dezembro, e relatou o assassinato do seu pai de forma direta e repleta de emoção. A jornalista da SIC começou por contar:

«Estava na SIC a trabalhar, tinha falado ao telefone com ele [o pai] há dois minutos. Foi uma conversa alegre e divertida como era normal entre nós. Disse que já lhe ligava. Quando o telefone toca a seguir, do telefone dele e já era outra pessoa a falar. Percebi que era algo de muito grave.»

Disseram-lhe que o pai estava a ir para o hospital de Aveiro e a jornalista foi com a mãe para lá. «Sei que fui muito depressa.»

A caminho, Joana Latino «pensava mesmo que ele estava vivo. A minha urgência era ‘eu tenho de chegar lá antes dele morrer para me despedir dele’».

«Esse já vinha morto na ambulância»

Já no hospital, «estive uma hora a perguntar o que é que se passava com o meu pai, afastei-me e há uma pessoa que estava na ambulância que levou o meu pai que disse: ‘esse já vinha morto na ambulância’. Foi assim que eu soube que o meu pai tinha morrido». Continuou: «depois aparece um inspetor da Polícia Judiciária que me entrega um saco de plástico com a mala do meu pai, o anel, o relógio… Tudo ensanguentado. E eu não sabia o que é que se tinha passado. O meu mundo estava cada vez mais confuso». O inspetor disse-lhe: «o seu pai foi assassinado»

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A jornalista da SIC e comentadora do programa da SIC Caras, «Passadeira Vermelha», continou o relato: «O alvo seria uma amiga do meu pai com quem ele estava a jantar e o ex-marido dessa mulher – eles estavam separados há muitos anos, mas ele mantinha um sentimento de possessão pela aquela mulher», explicou a Daniel Oliveira.

«Esse homem sacou de uma caçadeira no restaurante para a matar. O meu pai pôs-se à frente e levou o tiro. E não levou mais ninguém porque o rapaz do restaurante teve o discernimento de agarrar o homem por trás e agarrar a caçadeira. O segundo tiro foi para o teto.»

O apresentador perguntou à jornalista se tinha conseguido ver o pai já morto no hospital e Joana respondeu afirmativamente: «O melhor é nós recordarmos sempre as pessoas em vida. Um dos maiores medo que tenho é de me esquecer a voz e da gargalhada dele».

Já em tribunal, Joana conheceu o homem que tinha matado o progenitor. Segundo contou a jornalista da SIC, não houve arrependimento por parte do assassino.

 

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