Isaltino Morais
Consegue maioria absoluta em Oeiras no regresso pós prisão

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Isaltino Morais volta à Câmara Municipal de Oeiras, depois de a ter comandado durante 24 anos até a abril de 2013, altura em que foi detido para cumprir uma pena de dois anos de prisão. Hoje consegue a maioria absoluta com uma projeção de 42% a 46% dos votos.

Dom, 01/10/2017 - 20:58

Isaltino Morais regressa à Câmara Municipal de Oeiras como candidato independente. Depois de ter visto a sua candidatura chumbada e de a ter conseguido submeter, o jurista alcança 42% a 46% dos votos, de acordo com as projeções da RTP e da Universidade Católica, sucedendo assim a Paulo Vistas.

Aos 67 anos, Isaltino Morais é licenciado em Direito, e dirigiu os destinos desta autarquia durante 24 anos, pelo PSD. Mas a detenção em abril de 2003, para cumprir dois anos de pena, por fraude fiscal e branqueamento de capitais, afastou-o da Câmara. Saiu do Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Sintra, antes de cumprir a pena, em junho de 2014, ficando em liberdade condicional e impedido de sair do país e fez logo saber que não ia abandonar a política.

Casado com Patrícia Camarinho e pai de filho Afonso, o advogado escreveu o livro “A minha Prisão“, dedicado aos dias de clausura que viveu e onde fala do apoio familiar e da família.

A juventude de Isaltino ficou marcada pela morte do pai e da mãe, quando este tinha 13 e 18 anos, respetivamente. Logo após a morte da mãe, muda-se para Lisboa, sendo em seguida (1970) chamado a cumprir o serviço militar, e mobilizado para Angola, durante a Guerra Colonial. Só regressou a Lisboa em 1973 e em 1976 ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Dois anos depois adere ao Partido Social Democrata.

Não queriam aprovar a candidatura de Isaltino Morais

Três anos depois de ter saído em liberdade, anunciava que ia voltar a candidatar-se à Câmara de Oeiras, desta vez como independente. A campanha não foi fácil. Em agosto, o Tribunal de Oeiras chumbou a candidatura de Isaltino Morais, justificando que a lista de candidatos não estava datada nem assinada pelos mesmos.

O juiz Nuno Cardoso, responsável por esta decisão, acabou por ser afastado do processo e a candidatura do independente foi readmitida.

Conheça melhor o candidato percorrendo a galeria de imagens.

Fotos: DR

 

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