Irmã de Luciana Abreu lavada em lágrimas
«Pára, chega de fazer sofrer o coração da nossa mãe que já sofreu tanto»

Nacional

Luísa Abreu conta a sua versão na polémica com Luciana Abreu. Em lágrimas, a irmã da atriz e cantora faz apelo desesperado : «Pára, chega de fazer sofrer o coração da nossa mãe que já sofreu tanto»

Seg, 25/02/2019 - 13:22

Luísa Abreu quis defender-se depois das polémicas declarações da irmã Luciana Abreu. A irmã da cantora e atriz esteve no Você na TV, da TVI, esta segunda-feira, dia 25 de favereiro, a contar a sua versão da história. Completamente lavada em lágrimas, Luísa Abreu diz que ela e a mãe estão a sofrer muito com o afastamento e que têm muitas saudades. 

«Quer dizer alguma coisa à sua irmã?», perguntou o apresentador das manhãs da TVI. «Chega! Pára. Chega de fazer sofrer tanto o coração da nossa mãe, que já sofreu tanto. Chega», pede Luísa Abreu.

O pedido desesperado foi feito após Luísa ter respondido a Goucha quando confrontado com as acusações que Luciana Abreu fez n’O Programa da Cristina, da SIC. «A minha mãe quis ver em direto. Ficou destroçada», conta Luísa sobre o dia em que a irmã leu um comunicado nas manhãs da estação de Paço de Arcos.  

«Eu é que era a criança» 

Luciana Abreu afirmou, em declarações prestadas direto na SIC, ser «meia irmã» de Luísa. «Não é verdade. Não sei em que é que a minha irmã se baseia para fazer uma difamação dessas. Não fui chamada para fazer nenhum teste de ADN. Uma curiosidade: Da parte da minha mãe não existe ninguém com alergia à penicilina. Somos as três alérgicas da parte paterna», responde Luísa.  

«A Luciana tinha 14 anos quando saiu de casa. Eu tinha seis. Eu é que era a criança. Ouvi muitas vezes o meu pai… desculpem, o nosso pai dizer à nossa mãe que eu não era filha dele. Mas sabia que ele dizia isso para a menosprezar e magoar», declarou.

No comunicado que leu em direto n’O Programa da Cristina, e que afirmou servir para «limpar a dignidade», Luciana Abreu disse ter descoberto que a mãe «tinha uma casa noturna de massagens» e referiu ter tido, ela própria, «três empregos» para fazer frente às despesas de casa. Luísa nega estes factos. «A minha irmã diz que teve três empregos. Jamais. Em tempo algum. A minha mãe trabalhou na Santa Casa da Misericórdia. Foi efetiva durante 13 anos. Quando não fazia turnos íamos as três fazer limpezas num salão na Maia. Como sabíamos o quanto ela trabalhava, íamos as três para ser mais rápido», garante. 

«A nossa mãe não teve um negócio de massagens, em tempo algum», acrescenta. 

Luísa Abreu confirma que Luciana segue vidente 

Na entrevista com Manuel Luís Goucha, Luísa Abreu referiu que «a única conclusão» a que chega é que esta «ideia só poderá ser de uma mulher» com quem a irmã «se faz acompanhar e que diz ter o dom da encarnação». «A minha avó materna cai no corpo dessa mulher e diz estas coisas. Ou sejam, a minha avó materna diz mal da própria filha. Será isto possível?», deixa no ar.

 

A pornografia

Luciana e Luísa estão de acordo na versão quando o assunto é em relação ao pai. «O meu pai obrigou-me a ver pornografia a seu lado», disse a primeira na SIC. A segunda confirma. «Era [verdade], Manuel Luís. Eu também a vi. Era o meu pai. A minha mãe não sabia. Eu era uma criança. Fazia-me imensa confusão… Queria fechar os olhos. Tínhamos de ver, se não sofríamos consequências físicas», recorda.

«Não sabíamos como ia acabar o dia. Às vezes levávamos porradas… Éramos acordadas a meio do sono (…). A minha mãe também era acordada assim».

«Foi assim até a minha mãe ganhar coragem e no dia em que eu completei oito anos, a 27 de setembro de 1999, pegou em nós e fugimos para casa da nossa tia, irmã da nossa mãe. Nunca fomos abandonadas. Se há mulher mais extremosa é a minha mãe», lembra Luísa, acrescentando: «Quando a minha irmã fala da infância dela, fala também da minha e da minha irmã mais velha». 

Quanto ao que «mudou» na relação entre as três irmãs – Luciana e Luísa são ainda irmãs de Liliana -, acredita que foram «as tais acusações feitas por aquela mulher», diz, referindo-se à amiga de Luciana que tem o «dom da encarnação».

Luísa Abreu fala de Yannick Djaló 

No Programa da Cristina, Luciana referiu ter feito «queixa de violência doméstica» contra Yannick Djaló, pai das suas duas filhas mais velhas. «Pelo amor que lhe tinha, retirei mais tarde, mas ficou registada», contou a artista na SIC. 

A Manuel Luís Goucha, a irmã da eterna Floribella garante «nunca» ter presenciado momentos de agressão física ou verbal do ex-cunhado para com a atriz. «Quem conhece o Yannick sabe que isso não é da personalidade dele. A minha mãe assistiu ao parto da  Lyonce e eu da Lyannii, juntamente com o Yannick, que em momento algum foi um mau pai. Chamo-lhe maninho», alegou. «A mãe do Yannick faleceu sem conhecer as netas, porque nunca lhe foi permitido. Nunca».

A última vez que Luísa viu Lyonce e Lyannii

«Desde os cinco aninhos da Lyonce [atualmente com oito] que sempre fui eu quem lhe preparou os aniversários. Nunca mais as vimos. Vimos no parque, só». «Elas chegaram de bicicletas e esqueceram-se completamente delas. Abraçaram-nos. A última imagem que tenho das minhas sobrinhas é elas irem embora e a Lyannii sempre de cabecinha virada até não me ver mais […] Não fomos nós que levamos um paparazzi. Só pode ter sido a minha irmã. Quem foi contactado para fazer esse serviço sabe perfeitamente quem o contratou», garante Luísa. 

Luísa Abreu fala da dor da mãe, confirmado que esta tentou o suicídio, conforme foi noticiado. «Eu ainda não sou mãe, mas não consigo imaginar… eu vivo a dor dela. Ela não vai a um café sozinha, não abastece o carro sozinha. Desaprendeu a aceitar o olhar das pessoas, pensa que está a ser julgada. As pessoas conhecem-na na rua, dizem comentários desagradáveis».

Ludovina, diz ainda a filha, «sente amor» por Luciana, mas «com imensa dor». E «há momentos em que tem crises» por causa da «ausência das netas». «Acorda e quer fazer biberons», revela.

«A imagem de trio unido pertence ao passado?», quis saber Manuel Luís Goucha. Luísa Abreu respondeu com a palavra amor: «Da nossa parte não. Continuo a amá-la. Amo as minhas irmãs». 

 

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Texto: Ana Filipe Silveira. Fotos: D.R.   

 

Notícia em atualização 

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