Fernando Pereira
Afinal o que se passou entre Leandro e Rita Pereira? «Senhor das vozes» explica

Nacional

Fernando Pereira não valoriza, mas fala da polémica com Leandro.

Ter, 13/08/2019 - 19:00

Leandro e Rita Pereira foram os nomes mais falados da última edição do programa A Tua Cara Não Me É Estranha, da TVI. Tudo por causa de um bate-boca que ambos tiveram em direto, no decorrer da terceira gala do concurso.

A jurada revelou ao cantor, depois de Leandro ter imitado Amália Rodrigues, que só naquela altura é que sentiu que o artista tinha entrado na «competição». O músico não gostou e respondeu à letra.

Depois disso foram dias e dias de trocas de palavras mais acesas e de indiretas entre os dois. Leandro acabou por desistir do formato, perto do fim. Recorde-se que Soraia Tavares foi a grande vencedora desta edição d’A Tua Cara Não Me É Estranha. 

Em entrevista à revista VIP, Fernando Pereira, outro dos jurados do programa, não valoriza, mas fala da polémica com o cantor romântico. 

Afinal, o que se passou entre Rita Pereira e Leandro?

«Sinceramente, penso que foi um grande mal-entendido, uma birra qualquer que não teve muita razão de existir. Pelo que vi depois no vídeo que ele publicou, metia histórias antigas, de uma viagem para um espetáculo, coisas mesmo de jovem deslumbrado, com o ego ainda muito à flor da pele… vai passar tudo um dia, com as verdades da vida», começa por revelar Fernando Pereira.

«Mas o que me deixou depois algo triste e até estupefacto, foi ele ter vindo inexplicavelmente, zangar-se também comigo, uma das pessoas que melhor o compreendia e apoiava ali dentro do programa. Desvalorizei e não dei importância, não sou pessoa de zangas nem rancores, mas ele depois voltou a ser muito incorreto e até mal-educado comigo», continua.

«Cheguei a ter pena do rapaz, quando ele veio com disparates do tipo ‘tenho 11 anos de carreira e já enchi coliseus, o Fernando Pereira devia era tentar fazer o mesmo’. Pois é… mas o facto de ser jovem não pode ser desculpa para todas as parvoíces… é que o jovem se calhar ainda não era nascido e já o artista das vozes nos ‘anos 80’ enchia coliseus. Que me recorde, ao longo da minha carreira foram cinco vezes que se encheu em Lisboa e quatro no Porto. E fui sempre eu que lá meti as pessoas, com bilhetes comprados, nunca foi a minha editora», atira. 

«As pessoas sabem que eu detesto falar de números e de valores, pois acho isso tudo muito piroso e deselegante, mas já se trata de uma grande piroseira e falta de educação para comigo, aqui vai. Tal como o programa da TVI, atuar e cantar para grandes multidões é uma circunstância que também ‘não me é estranha’. Em Portugal, há vários anos, o nosso espetáculo Com Humor e Carinho foi visto por mais de 1.200.000 pessoas em todo o País e acabou no Coliseu de Lisboa a ser gravado para a RTP», diz ainda. 

«Eu desejo sinceramente que o jovem Leandro, em toda a sua carreira, consiga juntar pelo menos dez por cento disso»

Fernando Pereira continua: «É frequente cantar tanto em salas de 500 pessoas, como em recintos de 30 mil, ou mesmo jantares de empresas com apenas 200 ou menos. Depende das situações. Na cidade de Toronto, Canadá, tivemos uma vez um concerto com 70 mil pessoas. Ainda no ano passado, também em Toronto, com a minha banda, atuámos para 40 mil pessoas, metade em cada dia e no mesmo local. Atuámos também, entre outros, nos programas de Faustão, Hebe, Marília Gabriela e também no Jô Soares, para quase 80 milhões de pessoas.»

«Eu desejo sinceramente que o jovem Leandro, em toda a sua carreira, consiga juntar pelo menos dez por cento disso. Acreditem que ter oito milhões de pessoas a ouvi-lo cantar seria um sucesso realmente esmaggador. Meus amigos, que não se sente não é filho de boa gente. Mas agora acabou o nosso momento de piroseira e já podemos voltar a ter uma conversa normal», remata o artista. 

Rui Maria Pêgo era o outro jurado do concurso apresentado por Maria Cerqueira Gomes

Leia o resto da entrevista na sua revista VIP desta semana. 

Leandro afirma que Rita Pereira foi uma má escolha 

Entrevista: Tiago Miguel Simões; Texto: Redação WIN/Conteúdos Digitais; Fotos: Reprodução Instagram e Arquivo Impala 

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