Fernanda Serrano
Recorda Pedro Lima e lamenta não ter estado mais atenta: “Fiquei vazia”

Nacional

Fernanda Serrano era uma das melhores amigas de Pedro Lima e recorda a morte do ator: “Faz-nos perder o norte a perda de alguém tão próximo e nestas circunstâncias”.

Sex, 13/11/2020 - 15:20

Fernanda Serrano era uma grande amiga de Pedro Lima e agora, quatro meses depois da morte do ator, recorda a dor dessa perda e a forma como se sentiu. Na altura em que Pedro perdeu a vida, os dois estavam a gravar a novela “Amar Demais”, atualmente em exibição na TVI, e a atriz lamenta não ter estado mais atenta. 

“Faz-nos perder o norte a perda de alguém tão próximo e nestas circunstâncias. Faz-nos questionar uma série de coisas”, começou por dizer em entrevista a uma revista semanal. “Olhar por cima do ombro, para baixo, para dentro. Fiquei vazia, triste, sem perceber uma série de coisas, que não me pertenciam, mas que achava que devia ter percebido, entendido…”, disse, acrescentado ainda: “Senti-me egoísta até. Por não ter conseguido estar alerta o suficiente. Enfim… nada perto do que a família estará a sentir”. 

Fernanda Serrano fala da relação com os filhos

Nesta mesma entrevista à revista Lux, Fernanda Serrano conta ainda quais os grandes desafios de ser mãe de três adolescentes, filhos do seu casamento com Pedro Miguel Ramos: Santiago, de 15 anos, Laura, de 12, e Maria Luísa, de 11. “Ui, são tantos e alguns tão difíceis e assustadoramente próximos de acontecer, que não tenho grande remédio a não ser aguardar que o tempo, a nossa boa relação, a confiança e o amor e a atenção, que deposito em todos eles, me ajudem a que tudo passe da melhor forma e mais leve para todos nós”.

Sobre a filha mais nova, Caetana, de cinco anos, a atriz conta ainda como é a relação dos irmãos com a “conqueluche lá de casa”: “Com a Caetana, desfruto até mais não. Policio-me em quase todos os momentos, para que não perca muito, desta fase tão boa, tão intensa e bonita”.

“Amo-a até mais não! É a coqueluche lá de casa. Literalmente devotada de mimos e atenção. Por todos! Uma verdadeira sortuda! E nós, por a termos. Penso tantas vezes, quando estou em momentos de sossego com ela, à noite, em como todas as crianças deveriam ser amadas, cuidadas e protegidas desta mesma forma. E que tantos e tantos casos conhecemos, em que infelizmente isso não acontece. Não entendo a desumanidade. Nunca entenderei”, acrescentou ainda.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais

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