Fernanda Serrano
Confronta-se com a adolescência do filho: «Outro tipo de preocupações»

Nacional

Fernanda Serrano fala dos filhos e revela que Santiago entrou na adolescência: «Se eu já era uma mãe galinha, agora sou uma mãe águia, coruja…»

Dom, 27/10/2019 - 17:11

Fernanda Serrano esteve no Hospital Garcia de Orta a apadrinhar o projeto de responsabilidade social Chicco Dá Vida. A atriz, de 45 anos, marcou presença na entrega de equipamento especializado à Unidade de Neonatologia deste hospital de Almada. 

Em conversa com a imprensa, Fernanda Serrano destacou a importância deste tipo de ações de solidariedade, ainda para mais quando o Serviço Nacional de Saúde se vê a braços com muitas dificuldades, com a falta de médicos. À margem do evento, Fernanda Serrano falou das fases em que estão os quatro filhos – Santiago, de 14 anos, Laura de 11, Maria Luísa, de dez, e Caetana, de quatro. Com uma vida profissional ocupada, a atriz frisa que agora precisa estar muito atenta aos filhos, dado que o mais velho entrou na adolescência. 

«Eu agora confronto-me com o início da adolescência do Santiago, é uma diferença, já não me recordava. Ele está na fase da vida em que nos centramos mais em nós, no nosso mundo, o nosso umbigo […] O problema é que a seguir vêm mais três [filhos] e são raparigas. A minha mãe disse-me: ‘eu avisei-te, querias muito ter muitos filhos, só pensaste enquanto são pequeninos’…»

Fernanda Serrano diz que agora precisa estar ainda mais atenta à família e que tem isso em atenção na hora de aceitar projetos profissionais.

«Agora sim, vem outro tipo de preocupações e estas temos de estar muito atentas. Eu noto no facto de querer três projetos ao mesmo tempo, um programa, uma novela, teatro… antigamente tinha a ajuda dos meus pais com os quatro bebés, mas a coisa era só trabalhosa… agora é trabalhosa e há a preocupação. Temos de estar alerta a muita coisa», ressalva. 

Uma mãe coruja de quatro filhos

 «Temos a noção que não conseguimos controlar quase nada, mas até há pouco tempo eu achava que controlava tudo. Não consigo de todo, o que não quer dizer que não esteja atenta. Faço o melhor que sei e que consigo», explica. 

«Agora é que não posso aceitar distanciar-me, agora é que tenho de estar muito mais atenta e muito mais presente e eles já estão muito independentes. Mas por isso mesmo é que tenho de estar mais atenta. Se eu já era uma mãe galinha, agora sou uma mãe águia, coruja, já não sei se há nomes para nomear isto».

Texto: Ricardina Batista; Fotos: Marco Fonseca 

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