Paula Paz Dias E Mário Ferreira
“A felicidade tem vindo a aumentar”

Famosos

O casal comemora o sétimo aniversário de casamento

Qui, 01/08/2013 - 23:00

Mário ferreira, empresário da Douro Azul, e Paula Paz Dias, a juíza de primeira instância recentemente eleita 'Elegante VIP', comemoram sete anos de casamento dia 29 de julho. O casal recebeu a VIP no navio hotel Spirit of Chartwell, da Douro Azul, e falou sobre o amor que os une e a vida familiar. Com duas filhas em comum, Carlota e Catarina, de cinco e dois anos, o empresário é ainda pai de Íris, de 19 anos, e Mário, de 11, que deverá deixar os Estados Unidos para passar a morar com o pai em Portugal.

VIP – O Douro inspira-vos romantismo?
Mário Ferreira – A mim, muito. Aliás, celebramos esta semana o sétimo aniversário de casamento e a nossa relação – e o nosso romance – começou no Douro. Por isso, só nos pode inspirar alegria e paixão.

Foi durante um passeio de barco que se conheceram?
Paula Paz Dias – Sim, foi.

Quer relembrar esse momento?
PPD – Conhecemo-nos numa subida de barco no Douro, num concerto de música clássica.

Como vão comemorar o aniversário?
PPD – Não lhe posso responder, porque não quero desmanchar as minhas surpresas (risos).

Que balanço fazem destes sete anos de casamento?
MF – O balanço só pode ser positivo. Estamos felizes, cada vez mais, com as nossas pequeninas a crescer, e agora temos mais um novo desafio para os próximos anos, que é o Marito juntar-se a nós e ficar a viver connosco, a partir deste ano. É mais um alargamento familiar.

PPD – Ainda estamos em crescendo. Faço um balanço positivo, sem dúvida. A felicidade tem vindo a aumentar. E também estou muito contente pelo facto de o Marito vir viver connosco. Vejo-o como um filho.

De que maneira o Mário a complementa?
PPD – Penso que a melhor forma de ele me complementar é apoiando-me naquilo que eu quero fazer e nas minhas opções. É um pouco nessa medida que nos complementamos. Ele apoia-me nos meus projetos e eu apoio-o nos dele. Além dos projetos em comum, claro.

MF – A Paula funciona como o meu ABS, para me pôr juízo quando estou mais ‘destravado’. Ela traz-me sempre à realidade e é preciso ter alguém que saiba, na hora certa, trazer-me à realidade e fazer-me pensar se estou a ver bem as coisas.

Foi uma das características que o cativou…
MF – Sim, a Paula é uma pessoa muito determinada, tal como eu. Não é daquele estilo que diz que sim e abana a cabeça e que está tudo bem. Quando não está bem, ela diz-me e convence-me.

Costumam fazer passeios de barco a dois ou em família?
PPD – Sim, costumamos. Todos os anos, praticamente, fazemos uma semana com a família e os amigos a subir o Douro. As pequenitas também adoram e como vamos nos barcos maiores, com piscina, é o ideal para elas. O facto de estarem em família e com outras crianças também é muito bom. Tornei-me uma fã dos cruzeiros.

De que maneira aproveitam estes momentos de escape?
PPD – A nossa principal forma de relaxamento, atualmente, é a quinta que temos perto de Lisboa. O Mário tem feito as suas experiências de agricultura biológica e eu tenho feito as minhas experiências de pintura e construção civil (risos). Este fim de semana puseram-nos uma casa em madeira para as miúdas e estivemos a pintá-la. Foi giro. Esses pequenos prazeres de pintar uma casa de madeira, com as pequenitas a fazerem asneirinhas, a pôr a mão na tinta fresca, por exemplo, acabam por ser a melhor forma de relaxamento. O Mário tem contribuído para colocar o Douro nos roteiros turísticos internacionais.

É um orgulho?
MF – É um orgulho, um desafio e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade.

Sente essa responsabilidade?
MF – Acho que sim, porque com a visibilidade que temos neste momento, já com 20 anos a trabalhar nesta região, é importante que o que se faça seja bem feito. Para o bem e para o mal, tudo o que a Douro Azul faz é o cartão-de-visita internacional para a região.

Como surgiu a ideia de trabalhar nesta área?
MF – O gosto pelos cruzeiros. A vontade e o conhecimento vieram do meu historial, de ter começado a trabalhar aos 20 anos a bordo de cruzeiros de luxo e ter feito, com essa idade, a minha primeira volta ao Mundo. Essa experiência deu-me o know-how, o conhecimento e a vontade de desenvolver este negócio.

Trabalhou quantos anos em cruzeiros?
MF – Trabalhei cinco anos. Passei por todas as atividades: desde o começo como empregado de mesa, bar, todas as áreas. Foi uma escola e vê-se que foi uma boa escola.

O sucesso está à vista. Tem em vista a expansão da Douro Azul?
MF – A internacionalização está suspensa. Contudo, estamos a construir mais dois novos navios para inaugurar em março do próximo ano. É também o primeiro empresário ligado ao turismo espacial e será um dos primeiros passageiros a ir ao espaço.

Já há previsão?
MF – Em princípio, será no próximo ano. Vamos falar em setembro sobre os novos testes, que são a repetição dos anteriores. Já sei com o que vou contar, por isso, não estou ansioso ou nervoso.

A Paula também gostava de ir?
PPD – Pessoalmente, não sou tão corajosa. Acho que não iria desfrutar tanto e era capaz de me atrapalhar um pouquinho.

O que lhe dizem os filhos sobre isso, Mário?
MF – Ainda hoje, a minha filha Carlota me disse que queria ir comigo. Ela é despachada e disse: “Papá, quero ir contigo.” Ela é destemida.

Qual dos filhos é mais parecido convosco?
PPD – Fisicamente, o Marito é o mais parecido com o pai. As meninas são muito pequenas para se ver se têm a personalidade da mãe ou do pai.

De que maneira se veem no papel de pais?
PPD – Não me considero uma mãe-galinha. Considero-me uma mãe muito atenta, que procura ao máximo acompanhar as crianças e que as vê como a máxima prioridade.

MF – Eu vejo como a grande responsabilidade. Ser pai é um trabalho diário. Temos vidas ativas e procuramos conjugar o trabalho com a família.

Que valores procuram transmitir-lhes?
PPD – Quero que elas cresçam com uma autoestima reforçada, que tenham a noção da importância da autenticidade e da verdade na vida das pessoas. Por outro lado, quero que sejam solidárias e amigas uma da outra. A nível familiar sou uma defensora da família alargada. O contacto com os avós é importante e elas têm uma relação muito próxima com os avós. Até o Marito chama vovô e vovó aos meus pais. Ele tem os avós da parte da mãe na América, onde ele vive, e passam sempre cá as férias de verão, tanto ele como a Íris. Por isso, é uma grande mudança e desafio vir morar connosco. Mas é essa a sua vontade e nós estamos contentes.

Qual é o segredo da vossa gestão entre trabalho e vida pessoal?
PPD – Passa por uma ponderação diária daquilo que é mais importante em cada momento. Temos de estar atentos às necessidades dos filhos e perceber o que é mais imprescindível. É um balanço que se faz automaticamente, de uma forma diária.

MF – Não é fácil. Exige um grande esforço e é tentar fazer o nosso melhor. É uma luta constante para às vezes saber dizer “não” e usufruir da família. O trabalho não se sobrepõe, mas impõe- se, e é preciso saber dizer “já chega” no momento certo.

A Paula foi eleita a nossa Elegante VIP do ano. Qual foi a reação da família e dos amigos?
PPD – A família ficou orgulhosa. Os amigos brincam com a situação, ao dizerem: “Sempre achei isso, esse reconhecimento já veio tarde” (risos).

Que balanço faz agora da distinção?
PPD – Continuo a ser a mesma pessoa e a fazer as mesmas coisas. Se a receita era boa, para quê mudá-la?

A VIP comemora o seu 16.º aniversário. Gostariam de deixar uma mensagem?
PPD – Desejo as maiores felicidades e que continuem a seguir a mesma linha que têm seguido até aqui. São uma excelente revista! Continuem com o mesmo sucesso.

MF – Desejo um aniversário muito feliz. Nós vamos fazer um grande esforço por manter a nossa felicidade, ao mesmo tempo que vocês. Temos um aniversário conjunto e vamos todos celebrar, com muito champanhe.

Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel

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