Nascido a 7 de dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Soares, o animal político, resistente, combatente, sempre se mostrou à frente do seu tempo.
Para a maioria dos portugueses pós-25 de Abril, é carinhosamente tratado por “o Bochechas”. Na rua, já foi mimado com o slogan “Soares é fixe”. Segundo o mote de campanha que ficou para a posteridade era o “Presidente de todos os portugueses”.
É um político que não esquece a sua condição de homem comum, bonacheirão, atencioso, amante dos melhores confortos, não dispensando um bom almoço ou uma sesta retemperadora, e capaz de expor publicamente as suas dúvidas e hesitações, dialogando de igual para igual com a alta esfera do poder internacional ou com o comum dos plebeus, privilegiando o contacto com as populações, eternizado nas diversas “Presidências abertas” pelo País.
Frontal, não recusa uma luta nem um confronto por aquilo em que acredita, como ficou demonstrado na defesa que erigiu ao ex-primeiro-ministro José Sócrates assim que rebentou o escândalo em que este se viu envolvido recentemente.
E não deixa, nunca, de dizer o que pensa, como o fez à entrada da cadeia de Évora: “É uma infâmia! (…) Isto não tem nada a ver com os socialistas, tem a ver com os malandros que estão a combater um homem que foi um primeiro-ministro exemplar…”.
Completa hoje 90 anos de uma vida cheia a todos os níveis, tanto no âmbito pessoal como profissional e dignificando o Estado português e a política ao mais alto nível.
Texto: LP; Foto: Arquivo
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