José Alberto Carvalho
“Estou mais sereno comigo próprio”

Famosos

Lança livro sobre Manuel Forjaz e fala da saída da direção de Informação da TVI

Qui, 04/12/2014 - 0:00

"Chegamos a alturas da vida em que é preciso fazer balanços. Há quem o faça na noite de 31 de dezembro. Outros que o fazem no dia de aniversário. Eu fi-lo ao longo deste ano”. José Alberto Carvalho, que acaba de lançar o livro 28 Minutos e 7 Segundos de Vida dedicado a Manuel Forjaz, viveu este ano “um conjunto de acontecimentos” que o fizeram mudar “a forma como encara a vida”, e agora garante: “Estou mais sereno comigo próprio. Não tenho nenhum problema com o julgamento que os outros façam de mim e isso, provavelmente, não aconteceria há dez anos”. O jornalista prepara-se para ser substituído por Sérgio Figueiredo na direção de Informação da TVI  no início de 2015. “Foram três anos e meio muito duros e exigentes do ponto de vista profissional. O último ano foi particularmente difícil do ponto de vista afetivo, que se traduziu numa dificuldade física. Não tive as férias que queria com os meus filhos, não tive tempo para mim como queria e outras complicações que decorreram da morte de várias pessoas, circunstâncias difíceis de gerir. A acrescentar a isso, foi um ano muito complicado do ponto de vista jornalístico. Sinto-me um bombeiro que cada vez que regressa ao quartel e está a tirar o capacete já tem a sirene a tocar novamente. Não há um dia de sossego e isso é muito cansativo e isto em cima de tudo o resto…. Cheguei a uma altura em que fiz uma avaliação.” 
 
Além de continuar a ser o rosto dos noticiários, José Alberto Carvalho vai assumir um novo cargo na estação de Queluz: vai presidir o Comité Editorial. “Vou ter outras funções de igual responsabilidade, ao nível da estratégia, criação de novos programas, lançar a estação de uma forma mais integrada e mais complexa, numa vertente multiplataforma. Tenho uma ideia para um programa para a TVI24 que está desenhado e pronto a ser emitido e que acho que vai ser surpreendente. Outros projetos incluindo a escrita, entre o ensaio e a análise sociológica, e se calhar um livro infantil”, remata.  
 
 Texto: Ricardina Batista; Fotos: Tito Calado

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