Duques De Bragança
Contam pormenores da vida familiar e são surpreendidos pelos filhos em direto

Nacional

Os Duques de Bragança estiveram à conversa com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos nesta sexta-feira, dia 22 de janeiro.

Sex, 22/01/2021 - 14:30

Os Duques de Bragança foram convidados de Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos no “Dois às 10”, da TVI, nesta sexta-feira, dia 22 de janeiro. À dupla de apresentadores, revelaram como aconteceu o pedido de casamento, da cerimónia mediática e falaram sobre a vida familiar e os filhos. 

Dom Duarte Pio de Bragança casou-se com D. Isabel Herédia a 13 de maio de 1995. Um casamento assistido por milhares de portugueses, mas que escondeu um segredo. O Duque teve de fazer o pedido de casamento duas vezes, porque a primeira resposta não o convenceu. “Tenho de pensar”, respondeu a Duquesa, na altura.

“Como ia dar uma volta à minha vida, tive de pensar bem se queria abdicar de uma certa liberdade”, explicou, acrescentando: “Não foi tão difícil quanto eu pensava (…) mas é uma responsabilidade”. Ainda sobre o pedido, D. Isabel afirmou: “Na altura, hesitei um bocadinho e o Duarte pensou que, se eu não quisesse, não era preciso. Aí eu fiquei ofendida. Aí era o Duarte a dizer que não”, contou.

O segundo pedido, que aconteceu na ilha Bela da Princesa, no Brasil, surgiu na ânsia que outro cavalheiro pudesse ‘roubar-lhe’ a Duquesa. “Tenho primos e bons amigos no Brasil e pensei ‘se calhar há ali qualquer coisa então vou antecipar-me’”, confessou. 

D. Isabel contou, em direto, um pormenor sobre o dia do casamento. “Tive um bocadinho de ansiedade e fiz uma coisa que me descontraiu (…) Pensei ‘estão tantas pessoas aqui, estão há tanto tempo aqui para me ver… têm que me ver primeiro’ e então levantei o véu. Achei que mereciam”, revelou.

Filhos elogiam os Duques 

Fruto do casamento, que conta já com 25 anos, nasceram três crianças. Afonso, Maria Francisca e Dinis. Os três surpreenderam, em direto, no programa do matutino da TVI com várias mensagens aos pais. 

“Herdei o humor do meu pai e a perseverança da minha mãe”, contou Afonso. Já Maria Francisca acha que é “uma mistura dos dois” e que são uma família muito “terra-a-terra”. E Dinis reforçou: “A diferença é que temos um pai especial e uma mãe especial que nos educaram para servir Portugal”. O mais novo teceu ainda rasgados elogios ao progenitor: “O meu grande herói foi sempre e será sempre o meu pai. Se eu conseguir ser um décimo do que o meu pai é, então é um sucesso”, afirmou.   

Na opinião de D. Isabel, os filhos são todos muito diferentes. “Depois têm esse espírito de família que me deixa muito feliz. Eu também o tenho com os meus irmãos”, confidenciou.

“O meu medo era não ter muito instinto maternal”

Durante a conversa, Cláudio Ramos questionou se D. Isabel sentiu pressão para ser mãe após o casamento. “O meu medo era não ter muito instinto maternal, depois tive. Antes trabalhava muito e gostava muito de trabalhar, por isso achava que se calhar não tinha”, frisou.

A mulher de D. Duarte Pio confessou ter tido alguns receios na educação dos filhos. “Uma das coisas que eu sempre tive medo é que lhes pudesse subir de alguma maneira à cabeça, mas não. São três pessoas normais, bem formadas e, como disse a Maria, muito terra-a-terra”, esclareceu. 

Exemplo disso o facto de Afonso ser bombeiro voluntário em Lisboa, uma escolha que deixou o Duque de Bragança muito feliz. “Eu entrei na Força Aérea. Tive outras atividades que também eram mais complicadas porque estávamos em guerra. Foi uma experiência interessantíssima”, frisou o patriarca da família. 

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Impala e Reprodução TVI

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