Raquel Broegas
“Dói-me a separação. continuo a amar o José Maria”

 Aos 33 anos, Raquel Broegas atravessa um momento complicado: José Maria Tallon, com quem namorava desde o final do ano passado, terminou a relação. Assume que está apaixonada e que ainda tem esperança na reconciliação. Mãe de Rui, de sete anos, está decidida a terminar o curso de Psicologia para assegurar o seu futuro e do filho.

VIP – Como vão ser as férias?
Raquel Broegas – Em termos de trabalho, acabei dia 31 de julho um workshop de moda e em agosto não há projetos, mas vou passar as férias muito perto de Lisboa, porque os meus avós estiveram mal de saúde, estiveram hospitalizados, e quero ficar por perto. Estou um pouco condicionada porque quero cuidar deles, mas pelo meio, hei de passar fins de semana na praia até porque o Rui precisa de férias.

E em termos de trabalho?
Já não estou na rádio, mas tenho de recomeçar a faculdade. Já parece mal, estou a arrastar o curso de Psicologia há anos, até já tenho vergonha. E não é por ser difícil, mas tenho tido falta de disponibilidade e vão-se arranjando desculpas. Nisso, o José Maria (Tallon) incentivou-me imenso a continuar e até me disse que precisava de uma psicóloga na clínica.

Pondera exercer?
Há uns anos provavelmente não, porque havia mais trabalho, mas a verdade é que este meio é tão instável, hoje temos trabalho, amanhã não. Eu tenho um filho, não posso estar o resto da minha vida a contar com a minha família naqueles meses em que não chega. Amadureci.

Está muito mais tranquila do que na altura do Masterplan. Houve um amadurecimento, também pelo facto de ser mãe?
Sim, acho que tinha a imaturidade própria da idade e ainda bem que a tive na altura que era suposto. A maternidade mudou-me, acho que nos faz de facto crescer muito. Hoje em dia sou mais ponderada, penso nas consequências que cada uma das minhas atitudes vai ter no meu filho.

Que tipo de mãe é?
Sou mãe-galinha, mas sou muito exigente. Por exemplo, eu era muito boa aluna e é quase obrigatório que ele também seja, mas quando brincamos quase parecemos irmãos, volto a ser criança.

Fala da possibilidade de trabalhar com o José Maria Tallon. Mas não deram um tempo na relação?
Estamos a atravessar uma fase complicada. Eu acho que tem a ver com o facto de ele ser workaholic e acho que o excesso de trabalho lhe deu necessidade de ter férias. Não estamos a atravessar a melhor fase, mas continuamos a falar.

Namoram, deram um tempo, ou acabou?
Eu acho que não está acabado. Ele está em Granada, mas continuamos a falar.

Foi apanhada de surpresa por tudo isto?
Sim, fui. Mas diz-me a experiência de vida que todas as relações têm um bocado disto.

Ainda tem esperança que possam reatar?
Tenho e acho que ele também. Vamos ver, vamos dar tempo ao tempo.

Ele teve uma relação conturbada no casamento com a Sofia Ribeiro, de reatar várias vezes, não a assusta este “historial”?
O José Maria, antes de mais, foi meu amigo e temos toda a confiança e o carinho próprios das amizades. Conheço-o bem, conheço a história dele, ele não mente. E quando me diz que precisava de se reencontrar, sei que é isso mesmo, que jamais me mentiria. Continua no meu coração.

Não lhe passa pela cabeça que haja uma terceira pessoa?
Eu quero acreditar sempre na pessoa com quem estou. Dediquei-me de corpo e alma e acredito que ele também o tenha feito. Se houvesse uma terceira pessoa, iria por água abaixo tudo o que eu conheço do Zé; acho que ele me dizia.

Continua apaixonada?
Sim, continuo apaixonada pelo José Maria. Com mais calma, talvez não seja a paixão louca inicial, isso acalmou, e ainda bem, senão ninguém aguentava, mas continuo a amar o José Maria. Claro que me dói estar separada da pessoa de quem gosto, mas acho que ele precisa de alguma paz e acho sobretudo que ele estava a precisar de férias.

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Romão Correia; Maquilhagem e cabelo: Vanda Pimentel com Produtos Maybelline e Produtos L´Oréal

Siga a Revista VIP no Instagram