Dia das Mentiras
Estas são as 5 formas de identificar um mentiroso

Estilo de Vida

Este sábado, dia 1 de abril, celebra-se mundialmente o Dia das Mentiras.

Sáb, 01/04/2023 - 18:55

Este sábado, dia 1 de abril, celebra-se mundialmente o Dia das Mentiras. Há pessoas que dizem que mentir faz parte da natureza humana, porém, outros defendem que esse argumento só serve para amenizar a culpa e justificar um ato errado. Seja qual for a razão, o facto é que uma pessoa conta, em média, três mentiras durante uma conversa de 10 minutos, segundo demonstra um estudo britânico.

Mas como podemos identificar um mentiroso? Existem alguns sinais que podem ajudar a identificar quando uma pessoa está a mentir. Pois quando se conta uma mentira, o corpo manifesta pequenos sinais que são difíceis de evitar, mesmo no caso de mentirosos experientes.

Assim, para saber se alguém está a mentir é importante prestar atenção a alguns detalhes nos olhos, rosto, respiração e até mesmo nas mãos ou braços.

1. Contato visual excessivo

Pode já ter ouvido que quem desvia o olhar pode estar a mentir . No entanto, um estudo sugere que os mentirosos podem fazer contato visual exagerado, justamente numa tentativa inconsciente de camuflar isso. E quem não está mentir, tende a não preocupar-se com isso, acabando por quebrar o contato visual casualmente para olhar para objetos estáticos, o que ajuda a focar e reavivar a memória.

2. O movimento dos olhos

Se a pessoa é destra, olha para cima à esquerda. Se é canhota e está a inventar algo, os olhos movem-se para cima à direita. Inverta a lógica para canhotos e tem um mecanismo interessante para saber se alguém está a inventar uma história ou a contar algo a partir da memória. Mas também:

Olhar para cima e para a esquerda: acontece quando se está a pensar numa mentira para falar;
Olhar para a esquerda: é mais frequente quando se tenta construir uma mentira enquanto se fala;
Olhar para baixo e para a esquerda: mostra que se está a pensar em algo que se fez.

3. Mãos

Fique atento para toques no nariz, tapar a mão com a boca e palmas da mão escondidas – seja no bolso, nas costas ou cruzando os braços. Quando estamos a ser sinceros, tendemos a expôr as palmas das mãos para o outro. Quando mentimos, somos inclinados a fechar-nos e esconder as mãos. Mas também:

Mãos fechadas: pode ser sinal de falta de honestidade ou excesso de stress;
Mãos a mexer na roupa: mostra que a pessoa está desconfortável e ansiosa;
Movimentar muito as mãos sem necessidade: é um movimento feito frequentemente por quem está habituado a mentir;
Colocar as mãos na nuca ou pescoço: mostra ansiedade e incómodo com o que está a falar.

4. Reação demorada

Se a pessoa demora a concordar ou negar o que você acabou de afirmar e há um atraso no movimento da cabeça, por exemplo, pode ser um sinal de que ela está a mentir. Esse intervalo extra dura décimos de segundos, então tem de estar bem atento para reparar nisso.

5. A forma como a pessoa fala

Aqui há uma série de sinais que pode indicar uma mentira. Indicamos-lhe algumas reações que são apontadas por psicólogos como sinais de mentira:

– Repetir exatamente a mesma frase quando nega ou afirma alguma coisa

–  Não responde diretamente à pergunta: contesta usando uma outra pergunta ou muda de assunto

– Usar muitas expressões do tipo “para ser honesto”, “honestamente”, “francamente”, “sinceramente”

– Usar palavras rebuscadas que normalmente não aparecem no discurso daquela pessoa no quotidiano

– Usar pronomes vagos ou evitar o uso deles. Se o sujeito evitar o pronome “eu” e começar a falar usando voz passiva (“isso nunca aconteceu”, “não foi feito por mim”) ou outros sujeitos gramaticais (“as pessoas geralmente não fazem essas coisas”), pode estar a tentar distanciar-se do que está a dizer.

– Usar demasiados detalhes

–  Alterações bruscas no tom da voz. Se a voz ficar repentinamente demasiado aguda ou a pessoa estiver a falar mais rápido que o normal, pode indicar nervosismo. Gaguejar e parar no meio das frases, também

– Fazer menos afirmações diretas

– Repetir exatamente as suas palavras (“Comeste o pudim que estava no frigorifico embrulhado num plástico?” “Não, eu não comi o pudim que estava no frigorífico embrulhado num plástico”, por exemplo).

Texto: Inês Neves; Fotos: Unsplash (Toa Heftiba)

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