Daniel Monteiro
A tensão com Noélia e o objetivo dos kamikaze: «falámos coisas que não queríamos»

Nacional

No primeiro dia fora do Big Brother, Daniel Monteiro comenta, em entrevista, as polémicas em que se viu envolvido

Seg, 29/06/2020 - 17:00

Daniel Monteiro garante não ser «agressivo», mas admite que, por vezes, agiu de «cabeça quente» dentro da casa do Big Brother. Um dos alvos foi Noélia, com quem protagonizou alguns episódios de tensão. Contudo, o bombeiro, de 27 anos, acredita que esta característica não ditou a sua saída, este domingo, dia 28. Daniel Monteiro atribui a expulsão à saída prematura de Sónia, que desistiu do jogo durante a gala.  

«Já falei com os meus amigos, aqueles que estavam à frente de tudo, e já me disseram o que se passou cá fora. Houve alguns momentos em que estava bem lá dentro, mas, com certas coisas que eu disse…por agir de cabeça quente e falar sem pensar, porque  [dentro da casa] o jogo é mesmo muito intenso, falámos coisas que não queríamos dizer…», começa por afirmar, frisando não acreditar que a sua maneira de ser o tenha prejudicado: «Não teve nada a ver com isso porque as pessoas que gostam de mim estão sempre a apoiar-me, fosse qual fosse a minha reação ou que eu fizesse lá dentro. Vou ser sincero, eu considerava-me um concorrente forte. A saída da Sónia mexeu com o jogo”.  

«Sou uma pessoa que ouço e por vezes até ignoro, se estiver a incomodar-me eu retiro-me e não se passa nada… só que estar 24 horas sob 24 horas constantemente a acontecer coisas que não gostamos… chega a um certo ponto que a pressão e as emoções são tantas que temos reações mais explosivas. Não é agressividade. Eu quando tinha esse tipo de reações sofria mais do que a pessoa. Começo a remoer muito para dentro: ‘não devia ter feito isto!’. Também não sou daquelas pessoas que vai lá e ‘desculpe’.» 

Daniel Monteiro diz que tinha confrontos com Noélia por esta gostar de controlar as ações dentro da casa:  “A Noélia é uma pessoa que só o que ela faz é que está bem. Se eu estiver a lavar a loiça, ela ia lá: ‘deixa estar que eu faço!’. Se está lá uma pessoa a fazer porque é que ela vai lá?», questiona, relembrando depois que a concorrente Algarvia é dona de dois supermercados. 

 «Ela já me deu a entender que no negócio dela a empregada fazia e ela retificava. Só a forma como ela faz é que está correta e ela tem de perceber que não. Era isso que me incomodava. Incomodava-me também os monólogos que fazia para a câmara, não via nexo.» 

O objetivo dos Kamikaze 

Na mesma entrevista, Daniel quis esclarecer que, na sua opinião, o grupo Kamikaze não foi criado para «destruir» os concorrentes que ficaram de fora, os Não Kamikaze. O bombeiro diz que este era um grupo de «afinidades». «Parecia que conhecia o Hélder, o Pedro Soa, o outro Pedro, o Rui… de pareciam amigos de há 20 anos. Não foi criar um grupo. Eu lá dentro não conseguia ser 100 por cento Daniel, mas com eles eu sabia que podia brincar e que não iam levar a mal.» 

«Não foi com intuito ‘vamos fazer um grupo, vamos combater os outros’, acredite. Pelo menos da minha parte, não foi. Tínhamos uma afinidade muito boa. Eu até detestava o Pedro Soa [durante o BB Zoom] e só quando o conheci dentro da casa é que comecei a perceber que  ele é  uma excelente pessoa.  Se calhar os outros concorrentes e os portugueses interpretaram que o grupo ia tentar destruir as outras pessoas que estavam na casa…».

Quando entrou no Big Brother, Daniel Monteiro não imaginava que ia encontrar o amor dentro da casa. Abandonou a casa mais vigiada do País este domingo, mas com o coração ocupado por Iuri. 

«Ela é uma mulher de família e eu sempre quis ter uma família. Sempre quis criar a minha própria família, com mulher e filhos. E olho para a Iury e vejo tudo aquilo que eu gostava de ter ao meu lado.»

 

Texto: Ricardina Batista; Fotos: Helena Morais 

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