Cristina Ferreira
Assume dificuldades no regresso à TVI: «Só me apetece ir para casa chorar»

Nacional

Cristina Ferreira não se arrepende de ter trocado a SIC pela TVI, mas confessa que o seu regresso tem sido «muito complicado».

Qua, 07/10/2020 - 15:00

Cristina Ferreira é a mulher do momento e na manhã desta quarta-feira, 7 de outubro, esteve nas Manhãs da Rádio Comercial e falar sobre a forma como o filho Tiago, de 12 anos, lida com a fama da mãe.

Questionada sobre como o filho Tiago, de 12 anos, lida com as coisas negativas que lê sobre a apresentadora, Cristina Ferreira respondeu: «Tem a capacidade de não ligar absolutamente nenhuma a isso. Mas houve uma altura, quando ele entrou para o quinto ano, eu pensei: “Como é que o miúdo se vai safar agora numa escola com alunos até aos 17 anos e com aquilo que lhe vão dizer da mãe?” porque toda a gente tem uma opinião sobre a mãe. E ele entrou, sozinho, não virou costas.»

«A professora veio ter comigo e disse: “Quando soube que ele era seu filho – porque faço questão que não saibam que é meu filho – eu via os intervalos para tentar perceber como é que os outros estavam a lidar com ele. E estava tudo muito tranquilo.” Isso também me deixou tranquila», acrescentou.

Cristina Ferreira fala sobre «traições» a Goucha e Cláudio Ramos

Nos últimos tempos, a saída de Cristina Ferreira da SIC e o regresso à TVI tem sido o tema basilar da televisão nacional. Quando deixou o canal de Queluz de Baixo, a nova Diretora de Entretenimento da TVI foi «criticada» por ter «abandonado» Manuel Luís Goucha e agora, no seu regresso, foi considerada «traidora» por ter retirado Cláudio Ramos do Big Brother, programa que convenceu o apresentador a trocar a SIC pela TVI.

Durante a conversa na rádio, Cristina Ferreira fez questão de esclarecer tudo.

«Quando eu fui para a SIC, foi [poémica] com o Goucha. E nós nunca deixamos de ser amigos. Agora como Cláudio [Ramos]. Toda a gente achou que tinha sido a maior das traições. Não sabem o que está destinado ao Cláudio. Não sabem o que estou a preparar para o Cláudio. Não sabem o que estou a fazer dentro da empresa. Fui eu que despedi toda a gente. Fui eu que contratei toda a gente. Tudo é meu. E não têm a noção que fazer a gestão de uma empresa é muito mais do que isso», começou por explicar.

«Há alturas em que só me apetece ir para casa chorar»

«Tenho tido uma arma durante muitos anos que é o silêncio. Estes dois meses foram muito complicados e nunca me fui abaixo. Mas há alturas em que só me apetece ir para casa chorar. Felizmente ainda não aconteceu. Mas acho que vai acontecer um dia. Porque isto de levar porrada e não reagir… Chega a uma altura em que já não apetece e cansa…», disse ainda.

«Quando passei da TVI para a SIC, aquilo foi muito difícil. Como é que eu ia trocar uma coisa tão certinha pelo incerto, ia deixar o Goucha. Foi muito difícil para a minha mãe aceitar a mudança e só quando as coisas começaram a correr bem é que eu senti que ela ficou descansada. Agora já não me disse nada. Acho que foi do género: “É isto, não é? A filha que eu tenho é esta.”», terminou.

Texto: Inês Neves com Mafalda Mourão; Fotos: D.R.

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