Caso Luís Grilo
Amante de Rosa Grilo quer falar sobre o homicídio

Nacional

O processo de Rosa Grilo e António Joaquim, acusados pelo Ministério Público (MP) da coautoria do homicídio do triatleta Luís Grilo, marido da arguida, segue diretamente para julgamento, uma vez que as defesas prescindiram da fase de instrução

Qui, 18/04/2019 - 12:30

Contactados hoje pela agência Lusa, Tânia Reis e Ricardo Serrano Vieira, advogados de Rosa Grilo e de António Joaquim, respetivamente, anunciaram que não vão requerer a abertura de instrução, fase facultativa em que um juiz de instrução criminal decide se o processo segue e em que moldes para julgamento. Ricardo Serrano Vieira adiantou que o seu constituinte vai falar em julgamento, que irá decorrer no Tribunal de Loures, enquanto Tânia Reis disse ainda não saber se a sua cliente também irá prestar declarações.

Rosa Grilo e António Joaquim estão acusados, em coautoria, dos crimes de homicídio qualificado agravado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida. Encontram-se em prisão preventiva desde 29 de setembro do ano passado.

Na acusação, o MP pede que os arguidos sejam julgados por um tribunal de júri (além de três juízes, são escolhidos/nomeados quatro cidadãos) e defende que seja aplicada a Rosa Grilo a pena acessória da declaração de indignidade sucessória (sem direito a herança) e a António Joaquim (oficial de justiça) a pena acessória de suspensão de exercício de funções públicas.

O próximo passo será a seleção dos jurados, o que levará ainda algum tempo até que o julgamento comece.

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Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução Instagram

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