Caso Julen
Dono do poço acusa equipa de resgate pela morte do menino

Internacional

David Serrano alega que a máquina usada para medir a profundidade do poço pode ter morto o menino ao tê-lo golpeado na cabeça

Qua, 27/02/2019 - 21:30

No passado mês de janeiro Málaga esteve nas bocas do mundo. Julen, de dois anos, caiu a um poço com mais de 100 metros e, 13 dias depois, foi retirado do buraco já sem vida. 

O advogado do dono do terreno onde está o poço onde o menino caiu e perdeu a vida, no passado mês de janeiro, na localidade de Totalán, culpa as operações de socorro pela morte da criança.

De acordo com o El Mundo, a defesa de David Serrano apresentou um relatório técnico do Tribunal de Instrução nº 9 de Málaga onde alega que a máquina usada para medir a profundidade do poço pode ter matado o menino ao tê-lo golpeado na cabeça.

Resgate pode ter matado o menino

De acordo com um estudo realizado pelo arquiteto espanhol Jesús María Flores Vila, Julen não morreu da queda, mas sim do impacto das ferramentas utilizadas pelas equipas de resgate quando tentavam eliminar a terra que se formou sobre Julen. Assim, a Defesa quer que sejam retomadas todas as diligências da investigação e que o comandante dos bombeiros de Málaga preste declarações perante as autoridades.

Autópsia aponta para traumatismo cranioencefálico

A autópsia realizada ao corpo do pequeno Julen refere que o menino sofreu um traumatismo cranioencefálico grave. Julen terá caído de pé pelo poço, ficando a uma profundidade de 71 metros. Quando chegou ao fundo, começaram a cair sobre o seu corpo pedras e outros detritos que lhe causaram o ferimento da cabeça. Recorde-se que o corpo de Julen foi encontrado com os braços para cima, posição que indica uma queda desamparada.

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Fotos: Reprodução Instagram

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