Ficou conhecido como o "rei dos blues", embora durante grande parte do início da sua carreira um grande número de fãs deste género musical teimasse em dividir o epíteto com outro conterrâneo seu, Muddy Waters, falecido em 1983. Acalmados os ânimos, King ganhou o cognome e Waters ficou reconhecido como o "pai do Chicago Blues".
Entrou para o Rock'n'Roll Hall of Fame em 1987, deu mais de 10 mil concertos, ganhou quinze Grammy e deixou orfã Lucille, a sua guitarra Gibson. Na realidade, diversas Lucilles, porque ele teimava em batizar todas as suas Gibsons com esse nome.
Tornou-se cedo uma lenda do blues e morreu, aos 89 anos, durante o sono, na sua casa de Las Vegas, depois de nos últimos tempos diversas complicações relacionadas com a diabetes o terem levado ao hospital.
O seu nome verdadeiro era Riley Ben King, mas ganhou a alcunha de B. B. King quando decidiu passar a ser tratado por Blues Boy King, ainda em Memphis, Mississippi. Foi considerado um dos maiores guitarristas de blues de todos os tempos e o que não evidenciava em técnica substituía por muito feeling colocado nas cordas e na sua maneira de cantar.
B. B. King atuou várias vezes em Portugal: em 1996 no Coliseu dos Recreios de Lisboa, dois anos depois na Praça Sony durante a Expo 98 e em 2010 em Sabrosa, Trás Os Montes, onde deu um concerto grátis num parque que ficaria com o seu nome.
Texto: LP; Foto: Reuters
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