Big Brother - A Revolução
Marido de Sandra sai em defesa da concorrente, que foi acusada de ter sido acompanhante

Nacional

Depois de entrar no Big Brother – A Revolução, Sandra Fernandes foi acusada de ter sido acompanhante. Pedro Fernandes sai em sua defesa e conta que início de vida do casal não foi fácil e que os dois trabalharam em limpezas.

Sex, 25/09/2020 - 13:00

Sandra Fernandes, de 45 anos, entrou no Big Brother – A Revolução juntamente com a filha, Jéssica, e rapidamente surgiram rumores de que tinha sido acompanhante num bar de alterne, em Amsterdão. Mas o marido da concorrente, Pedro Fernandes, já reagiu a estes boatos e garante ser tudo mentira.

«A Sandra trabalhou nas limpezas comigo, depois sozinha e, no final, numa loja de gangas», afirma, sobre a ida dos dois para a Holanda, quando a filha ainda era pequena. «Que grande mentira. Que infâmia. É falso e ignóbil», acrescenta sobre o suposto trabalho de Sandra num bar de alterne.

Em entrevista a uma revista semanal, Pedro conta que os primeiros tempos em Amsterdão não foram fáceis para o casal. «Eu e a Sandra, quando fomos viver para a Holanda, não tínhamos trabalho e tínhamos uma bebé pequenina no colo. Quando chegámos a Amesterdão, fomos os dois fazer limpezas em escritórios para conseguirmos juntar muito dinheiro para termos a nossa casinha», contou.

«A Sandra continuou a trabalhar nas limpezas e eu fui trabalhar em restaurantes portugueses, onde apresentava o fado aos holandeses, aos portugueses e aos estrangeiros», contou ainda à TV Guia, continuando: «Conseguimos uma casinha muito pequenina, um primeiro andar no centro de Amesterdão, mas que estava em muito mau estado. Com a ajuda do meu tio e do meu pai, Álvaro, um homem excecional e incomparável, metemos mãos à obra e remodelámos o apartamento todo».

A tragédia que mudou a vida da família

Pedro Fernandes explica ainda que, com a ajuda do tio e do pai, conseguiram remodelar a casa. «Foi ali que criámos a Jéssica e fomos muito felizes», recorda, revelando ainda que conseguiram aumentar o apartamento devido a um acontecimento trágico.

«O meu vizinho de baixo era um tipo que trocava muitas vezes de carro e andava sempre a rodar automóveis topo de gama. Juro que nunca tinha percebido o que se passava, mas desconfiava», afirmou, continuando: «Mataram-no à queima-roupa à porta de um bar e foi quando descobri que andava a roubar droga a traficantes».

Com a morte do vizinho, Pedro conseguiu realizar o sonho de aumentar a casa onde vivia com Sandra e Jéssica. «Como ele morreu e o apartamento ficou vazio, fui falar com o senhorio e perguntei-lhe se podia juntar as duas casas. Ele disse que sim, fizemos um buraco no chão da sala e ficámos com um duplex giríssimo no centro de Amesterdão. Vivemos lá até que, em 2004, voltámos para Portugal».

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Divulgação TVI

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