Big Brother
Flávio Furtado defende Goucha e Cláudio Ramos após polémica das “manas”

Nacional

Flávio Furtado considera que há expressões que não podem ser usadas em televisão: “Demonstrem essa normalidade”

Ter, 21/12/2021 - 20:00

Flávio Furtado comentou a polémica que envolveu António Bravo, Bruno Gomes D’Almeida, Manuel Luís Goucha e Cláudio Ramos na última gala do “Big Brother“, no “Extra” desta segunda-feira, 20 de dezembro. O comentador saiu em defesa dos apresentadores, explicando o seu ponto de vista. Os anfitriões do programa não gostaram de ouvir os concorrentes a referirem-se como “manas”, durante os festejos da passagem de ambos à final do reality show da TVI, e fizeram-lhes uma chamada de atenção. 

“Primeiro, gostava de dar os parabéns ao Cláudio Ramos pelo ‘banhozinho’ de chá que deu ao Bruno e ao António. Por serem homossexuais e terem uma orientação sexual que foge à regra, não deixam de ser homens“, começa por dizer Flávio Furtado. 

“Não vão achar piada, vão achar que é homofobia“

De seguida, o rosto da estação de Queluz de Baixo dá um “puxão de orelhas” aos dois concorrentes do reality show. “Tratarem-se por ‘manas’, ‘ó mana, isto, ó mana, aquilo’, ‘ó Brunete, para cá, ó Antonete, para lá’… na intimidade isso até pode acontecer, e outro tipo de expressões, num grupo de amigos em casa podemos usar. Se quando se está em televisão há coisas que não se devem dizer, esse tipo de expressão também não se usa, porque se eles agora saírem do programa e na rua começarem a ser chamados por ‘Antonete’, ‘Brunete’ e ‘manas’ não vão achar piada, vão achar que é homofobia“. 

Flávio Furtado considera que “o processo de aprendizagem parte daquilo que se dá”. “E aquilo que se dá em televisão é: são homossexuais assumidos, ainda bem, ao contrário de muitos outros que falam de uns e de outros e também o são em vidas paralelas que têm. Mas o que se está a discurtir é: são homossexuais assumidos, é de tirar o chapéu sobretudo numa sociedade que ainda, regra geral, é muito conservadora, muito preconceituosa, mas expliquem às pessoas que são tão normais como ter olhos azuis, ser açoriano, algarvio ou alentejano. Provem, demonstrem essa normalidade, não se tratem por ‘manas’, não se tratem por ‘mulher'”, atira.   

Alice Alves e Helena Isabel defendem que tudo se tratou de uma brincadeira. Flávio Furtado responde: “É uma brincadeira que são livres de a ter, mas depois se cá fora as pessoas os chamarem assim, não fiquem chocados e não vão dizer que é homofobia.”

Merche Romero concordou com o colega de painel. 

Veja aqui o vídeo.

Texto: Ivan Silva; fotos: redes sociais e reprodução TVI 

 

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